segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

Nos pênaltis, Estudantes conquista a Copa Gazeta Ouro





Tinha tudo para o técnico Sebastião Reis conquistar a tão sonhada Copa Gazeta Ouro. O Santo Antônio vencia por 2 a 1 e perdia um gol atrás do gol, principalmente com Léo. Aos 47 minutos do segundo tempo, Gil tratou de empatar e nos pênaltis, o Estudantes fez a festa, vencendo por 5 a 4. Foi uma conquista suada e festejada como um título de Copa do Mundo.



O primeiro tempo foi de dar sono. Nem parecia que o jogo valia o título mais importante do futebol amador de Limeira, fechando a temporada 2009. Foram três lances de "perigo", todos do Estudantes. Aos 2 minutos, na johada ensaiada de falta pela esquerda, Digão tocou para Adriano Iversen, que cruzou para Carlão. O zagueiro pegou de primeira, à direita do gol de Renatinho.

O árbitro Marcelo Aparecido Ribeiro de Souza, que teve uma atuação impecável, "ganhou o jogo" no terceiro minuto, quando puniu o zagueiro Zé Carlos com um cartão amarelo após entrada dura no lateral PC.O segundo lance de destaque aconteceu apenas aos 27 minutos, quando Gil lançou Vítor Hugo. O meia-atacante partiu em velocidade para o ataque e tinha Valdo como excelente opção, mas preferiu arriscar, mandando por cima do gol. No lance, sentiu a coxa.

O Estudantes perdeu o meia Digão ainda no primeiro tempo, em razão de uma torção no joelho. Dega, o maior artilheiro da história da competição com 27 gols, entrou em seu lugar. Só aos 43 minutos, o time do presidente Rochinha voltou a incomodar. Gil recebeu na direita e chutou cruzado, na rede pelo lado de fora.


Segundo Tempo





As emoções estavam mesmo reservadas para a etapa complementar, e que segundo tempo maravilhoso. Logo aos 2 minutos, Juninho fintou Valério em um curto espaço de campo na linha de fundo e acabou derrubado na grande área, pênalti indiscutível e bem assinalado pelo árbitro. O zagueiro Zé Carlos, cobrador oficial do Santo Antônio, estava sem confiança por ter perdido uma penalidade na derrota para o Santa Rosa por 1 a 0, na fase de classificação. Sendo assim, Fabiano Negreiro foi o escolhido para a cobrança. Para sua infelicidade, a batida explodiu no travessão e não entrou.

Houve um abatimento natural no Santo Antônio. O desperdício fez o Estudantes crescer em campo. Aos 6 minutos, Dega soltou uma bomba da entrada da área e Renatinho fez uma defesa espetacular. No rebote, Wandão e Gil se confundiram e não conseguiram o gol, pois Renatinho fechou o ângulo, desviando à escanteio. Na cobrança, Vítor Hugo acionou Adriano Iversen, que levantou na cabeça de Gil. O centroavante, livre de marcação, perdeu um gol incrível, algo raro de acontecer.

De tanto pressionar, o Estudantes merecidamente abriu o placar. Aos 11 minutos, falha da defensiva do Santo Antônio e tiro certeiro de Valdo, no ângulo de Renatinho, golaço, 1 a 0.



O gol acordou o time de Sebastião Reis e o empate surgiu 3 minutos depois. Cobrança de escanteio de Doriva da direita e antecipação de Léo, que pegou de primeira, também no ângulo de Franck, 1 a 1. O mesmo Léo que marcou o gol do título do Seringueira Kahel no ano passado contra o Nova Itália.

A situação do Estudantes se complicou aos 15 minutos, quando o polivalente Valdo cometeu uma falta duríssima em Fabiano Negreiro, matando um contra-ataque que poderia resultar em gol. O árbitro não pensou duas vezes, expulsando o camisa 7. Mesmo com 10, por pouco o Estudantes não passou à frente novamente, quando PC foi lançado na esquerda, invadiu a área e exigiu ótima defesa de Renatinho.

A partir daí, o Santo Antônio voltou a ser o dono absoluto da partida, tudo por conta da entrada do rápido Curumim, que caía a todo instante pelo lado esquerdo do ataque. Aos 23 minutos, Doriva arriscou da meia-direita e a bola passou raspando a trave de Franck. Aos 31 não teve jeito. O experiente Fábio, que tinha acabado de entrar na partida, deixou Léo em ótimas condições de marcar. Oportunista, o goleador acertou um tiro certeiro de perna esquerda, no canto direito de Franck, 2 a 1. Na comemoração, Léo foi até o repórter César Roberto, da TV Jornal, e disse: "eu sou o homem da decisão. Final é comigo mesmo".




E ele tinha razão, mas exagerou na brincadeira aos 42 minutos, quando viu o gol escancarado à sua frente e perdeu um gol inacreditável. Fábio tabelou com Fabiano Negreiro, saiu na cara do gol e tocou de lado para o atacante, que perdeu o tempo da bola e, consequentemente o gol. Além de marcar seu terceiro gol na partida, Léo garantiria o título para sua equipe.

Um pouco antes, mais precisamente aos 33 minutos, Fábio lançou Curumim, que bateu cruzado para a defesa parcial de Franck. A bola sobrou para Fabiano Negreiro, que sozinho e com o gol aberto, inacreditavelmente finalizou por cima, provando que não era mesmo o seu dia.

Emocionado com o gol e prevendo o título como consagração total, o técnico Sebastião Reis se antecipou, anunciando sua "aposentadoria" do Amador, afirmando que tinha prometido isso a esposa. Vendo que o relógio passava rápido, o técnico Dori decidiu abrir o Estudantes de vez, colocando Catê e Ronaldinho. Os 10 minutos finais foram de pressão total. Aos 35, Catê serviu Dega, que encheu o pé para mais uma grande defesa de Renatinho. A bola ainda tocou na trave antes de sair. Aos 47, escanteio cobrado por Adriano Iversen e gol de cabeça de Gil, 2 a 2. Além de levar a decisão para as penalidades máximas, Gil se tornou o artilheiro da Copa Gazeta, com 4 gols, junto com Bismarck, do Santa Rosa.




Pênaltis




Antes das cobranças, um fato imperdoável e lamentável. Um torcedor soltou um rojão, que acabou atingindo uma criança na arquibancada. O menino recebeu o atendimento do doutor César Cortez no gramado e em seguida foi levado às pressas à Santa Casa. O autor teria sido identificado e conduzido ao plantão policial.

O Santo Antônio estava mais confiante, pois havia eliminado o favorito Santa Cruz nos pênaltis, na fase semifinal. O meia Fábio abriu a série para o Santo Antônio, fazendo 1 a 0. Ronaldinho cobrou bem e empatou, 1 a 1. Doriva apenas rolou no canto, colocando o Santo Antônio em vantagem. Wandão, mesmo desengonçado, tratou de empatar, 2 a 2, Fabiano Negreiro não se intimidou por ter perdido uma cobrança no tempo normal e acertou o ângulo de Franck, 3 a 2. Adriano Iversen, com extrema categoria, deixou tudo igual. O eficiente Anderson fez o nome do pai e mandou ver, 4 a 3. Gil não desperdiçou sua cobrança, 4 a 4. Foi então que o intranquilo Zé Carlos acertou a trave, deixando o Estudantes perto do título.

A incumbência do último pênalti foi de Catê, que com uma paradinha fenomenal, matou o goleiro Renatinho, garantindo o título inédito ao Estudantes.





Prêmios

Na premiação, Gil foi o artilheiro com 4 gols. Os goleiros Renatinho, do Santo Antônio e Franck, do Estudantes, foram os menos vazados, com 6 gols. A revelação foi Anderson, zagueiro do Santo Antônio, enquanto Fabiano Negreiro, também do Santo Antônio, foi escolhido o melhor do campeonato. (Edmar Ferreira)




Atacante Gil, do Estudantes, foi o artilheiro da Copa Gazeta com 4 gols


Goleiro Franck, do Estudantes, foi o menos vazado da competição



Fabiano Negreiro, do Santo Antônio, foi eleito o melhor da Copa Gazeta



Zagueiro Anderson, do Santo Antônio, eleito a revelação do torneio

Ficha Técnica
Estudantes 2 x 2 Santo Antônio(nos pênaltis - 5 x 4 para o Estudantes)

Gols - Valdo aos 11 e Gil aos 47 minutos do 2º tempo (ES); Léo aos 14 e aos 31 minutos do 2º tempo (SA)

Local - Estádio Comendador Agostinho Prada

Árbitro - Marcelo Aparecido Ribeiro de Souza

Auxiliares - Luís Alexandre Nilsen e Marco Antônio Monteiro Bagatella

Público - 4.000 presentes

Estudantes - Franck; Rafael, Carlão, Valério (Edson Laranjinha) e PC (Ronaldinho); Adriano Iversen, Wandão, Valdo e Digão (Dega); Gil e Vítor Hugo (Marcelo). Técnico - Dori.

Santo Antônio - Renatinho; Neguitão (Pardal), Anderson, Nicola (Fábio) e Danilo (Chiquinho); Zé Carlos, Tchô (Vampeta), Fabiano Negreiro e Wander (Doriva); Léo e Juninho (Curumim). Técnico - Sebastião Reis.

Ocorrências - cartão vermelho para Valdo (ES) e amarelos para Rafael, Valério e Marcelo (ES); Renatinho, Neguitão, Nicola, Zé Carlos e Juninho (SA).

Eficiente, Metalúrgicos vence e conquista o tetra no sub-13





Com mais volume de jogo e eficiente no ataque, o Metalúrgicos derrotou na manhã de ontem o SEL/Cordeirópolis por 3 a 0, no Estádio Comendador Agostinho Prada, e conquistou o tetracampeonato da Copa Gazeta, edição 2009, categoria sub-13.
O jogo começou truncado no meio campo, com as duas equipes trocando lançamentos. A primeira chance de gol veio apenas aos sete minutos de jogo, numa cobrança de falta de Rafael Gonçalves, do SEL, defendida pelo goleiro Jheymes.
A resposta veio com o artilheiro Murilo, que, dentro da área, fez bela finta na zaga adversária, mas chutou por cima. O Metalúrgicos chegava bem pelo lado esquerdo do ataque, com as descidas de Gabriel. Em falta lançada na ponta para a área, a zaga do time cordeiropolense precisou afastar o perigo aos dez minutos.
O SEL teve sua grande chance no primeiro tempo em um lance de habilidade do ponta Marcos. O jogador de Cordeirópolis, após receber lançamento, deu o famoso “drible da vaca” na zaga, mas não conseguiu encaixar um bom chute ao gol, facilitando a defesa do goleiro Rafael Lima.
Sabendo do potencial ofensivo do adversário, o time de Cordeirópolis se fechava bem na zaga, o que obrigou o Metalúrgicos a arriscar chutes de longe. O primeiro, aos 15 minutos, foi defendido pelo goleiro.
No segundo chute, houve desvio da zaga para escanteio. Após a cobrança, o meia Gustavo, durante a confusão na área, teve persistência para empurrar a bola para as redes, inaugurando o placar a favor do Metalúrgicos, aos 18 minutos da primeira etapa.



Ainda no primeiro tempo, o SEL/Cordeirópolis teve a chance do empate, com um chute de longa distância disparado pelo volante Lucas, que acabou nas mãos do goleiro Jheymes. O Metalúrgicos quase ampliou no final da primeira etapa. O meia Gustavo foi lançado dentro da área, mas o impedimento foi marcado – o chute acabou saindo à direita da meta do goleiro Rafael Lima.

SEGUNDA ETAPA
Durante o intervalo, os dois times receberam orientações do técnico – o time dos irmãos Lopes sabia que o placar de 1 a 0 era sempre perigoso, o que requeria cuidados e audácia para buscar o segundo tento. Do lado de Cordeirópolis, o técnico Valmir tentou incentivar o time para ir atrás do empate.
A equipe de Cordeirópolis voltou mais atenta e disposta na segunda etapa. E teve, logo aos quatro minutos, a marcação de um pênalti a seu favor, assinalado pelo árbitro Luiz Vanderlei Martinucho. Na cobrança, o lateral Bruno bateu forte, mas o goleiro Jheymes acertou o canto e espalmou a bola, evitando o empate.
Revigorado com o pênalti defendido, o Metalúrgicos lançou-se ao ataque e foi mais eficiente. Em jogada pelo lado esquerdo do ataque, Júlio César foi mais veloz e se antecipou à zaga, que o derrubou: penalidade máxima marcada pela arbitragem. Na cobrança, o artilheiro Murilo chutou com classe, sem chance de defesa, decretando 2 a 0 para o Metalúrgicos.



Com o placar desfavorável, o time de Cordeirópolis tentou ainda manter-se vivo na partida, e quase conseguiu diminuir aos 17 minutos do segundo tempo, quando o zagueiro Wigor escorou bem de cabeça falta cruzada pelo lado direito. A bola, entretanto, foi para fora.
O Metalúrgicos, que via cada vez mais o tetracampeonato se aproximar, deu números finais ao placar restando cinco minutos para o término da partida. No levantamento na área após escanteio, o volante Gabriel subiu sozinho, com tranqüilidade, para cabecear e sair comemorando: 3 a 0, e mais uma taça na categoria sub-13 na galeria do time dos Metalúrgicos.



Prêmios
O artilheiro foi Murilo, do Metalúrgicos, com 5 gols. O goleiro menos vazado foi Jheymes, do Metalúrgicos, com apenas 1 gol sofrido. O melhor jogador do torneio foi Gabriel, do Metalúrgicos, enquanto Marco Antônio, do SEL/Cordeirópolis, foi escolhido a revelação. (Rafael Sereno)






FICHA TÉCNICA
Metalúrgicos 3 x 0 SEL/Cordeirópolis
Local: Estádio Comendador Agostinho Prada (Pradão)
Árbitro: Luiz Vanderlei Martinucho
Assistentes: Giovani Cezar Canzian e Michel Luciano de Lima
Gols: Gustavo (16’), Murilo (34’) e Gabriel (43’) para o Metalúrgicos.
Cartões: Amarelo para Lucas Ramos (Metalúrgicos) e Rafael Gonçalves (SEL/Cordeirópolis)

Metalúrgicos: Jheymes; Antônio Carlos (Luis Guilherme), Lucas Ramos, Cauê e Anderson; Fadel (Júlio César), Gabriel (Thynamon), Murilo e Gustavo; Rodrigo e Igor. Técnico: Lopes
SEL/Cordeirópolis: Rafael Lima; Everton (Figueroa), Samuel, Wigor e Bruno; Rafael Gonçalves (Danilo), Lucas Santos, Caio e Marcos (Caio); Henrique e Renato. Técnico: Valmir Pessoa


Metalúrgicos vence, conquista o 5º título e o troféu "Dr. Waldemar Lucato" em definitivo





A Associação Atlética Metalúrgicos é a campeã do Troféu Gazeta Ouro 2009, na Categoria Sub 11. O time dirigido pelo técnico Lopes venceu o Gran São João por 2 a 0, conquistou o 5º título e, com isso, garantiu a posse definitiva do Troféu "Dr. Waldemar Lucato". O jogo começou com o Metalúrgicos indo para cima do Gran logo na saída de jogo, mas a defesa do time vermelho e verde conseguia neutralizar as jogadas de ataque e garantir a meta defendida por Nadotti. Apesar de insistir pela direita, com Emerson, Adriel e Dú, o time do técnico Lopes não conseguia finalizar contra o gol do Gran.Em dois lances parecidos, entretanto, o time comandado por Eduardo chegou pela esquerda, com o ponta esquerda Patrick sendo parado com falta. E mesmo nas jogadas de bola parada o Gran não chegava ao gol de Lucas, que não trabalhou no primeiro tempo. As melhores oportunidades do Metalúrgicos saiam sempre pela direita, com a troca de passes entre Dú, escolhido como jogador revelação na Sub 11, e Emerson. E foi numa dessas jogadas, que o time de Lopes chegou ao gol. O meia Giovani, considerado o melhor jogador da categoria pela organização da Copa Gazeta, pegou a sobra na falha da defesa do Gran, que até então vinha se comportando bem, e fez 1 a 0, confirmando assim o domínio da equipe e seu favoritismo, desde o início do campeonato.E esse domínio era tão evidente, que o primeiro chute a gol do Gran aconteceu apenas aos 18 minutos do primeiro tempo. Em falta cobrada por Bovi, o goleiro Lucas faz fácil defesa. A etapa inicial acaba com o ponteiro direito Gabriel saindo de maca para atendimento mais detalhado pela equipe médica presente ao Pradão, após uma dividida no meio campo. Ele foi atendido, porém sem gravidade, apenas com dores.

MESMO PANORAMA
O segundo tempo teve início, com o técnico do Gran sendo obrigado a fazer a primeira alteração: a entrada do camisa 13, Matheus, no lugar de Gabriel. E foi justamente com Matheus que nasceram as primeiras jogadas de ataque do Gran, sempre pela esquerda, dando a impressão que poderia haver uma reação e até mesmo um empate, porém o cenário do jogo não mudou.
O Gran tentava e o Metalúrgicos saia para o ataque e ai sim, levando perigo ao gol de Nadotti. O time de Lopes dominava a partida com tranquilidade e tocava a bola, esperando o tempo passar uma chance para ampliar o marcador.E foi o que aconteceu aos 14 minutos da etapa complementar. Em cobrança de escanteio, pela esquerda, Nadotti soca a bola, que encontra Dú, que de primeira, faz 2 a 0 para o Metalúrgicos, esfriando a tentativa de reação do Gran.



Depois do segundo gol, o técnico Lopes fez várias substituições em sua equipe, para dar chance para outros jogadores e, mesmo assim, o time manteve a tranquilidade para levar a partida até o final para o grito de "é campeão". Grito que ficou entalado, em 2008, quando o time foi derrotado pela CME Iracemápolis.Após o apito do árbitro, os jogadores começaram a festa, que terminou com a entrega dos troféus e medalhas.
Com a quinta conquista, a AA Metalúrgicos leva em definitivo o troféu transitório "Dr. Waldemar Lucato", como a equipe mais vencedora da categoria. Foram sete finais, cinco títulos e dois vice-campeonatos. O Gran São João, que havia ganhado o título, do mesmo Metalúrgicos na Liga Limeirense, foi a vice-campeã. Lopes e seus jogadores comemoraram, ainda, a conquista invicta.



Os artilheiros foram Emerson, Du e Giovane, todos do Metalúrgicos, com 6 gols cada um. O goleiro menos vazado foi Lucas, do Metalúrgicos, com 3 gols. O melhor jogador da competição foi Giovane, do Metalúrgicos, enquanto Du, também do Metalúrgicos, foi escolhida a revelação do torneio. (Antonio Cláudio Bontorim)



FICHA TÉCNICA
AA Metalúrgicos 2 X 0 Gran São João
AA Metalúrgicos – Lucas, Matheus (Felipe), Leo Colombo, Gabriel (Henrique), Leo Dias e Gustavo; Emerson (Renato), Adriel, Dú (João Vitor), Giovani e Igor Pian (Vitor Hugo). Técnico: Lopes.
Gran São João - Nadotti (Lara), Bruninho, Lucas Oliveira, Bonora, João Victor e Gustavo; Gabriel (Matheus), João Pedro, Leandro, Bovi e Patrick. Técnico: Eduardo.
Gols: Giovani, aos 12 do primeiro tempo e Du, aos 14 do segundo.
Árbitro – Norberto L. S. Silveira.
Auxiliares - Giovani Canzian e Michel L. Lima
Delegado - Carlos Roberto Cruz.
Local – Estádio Comendador Agostinho Prada (Pradão).





domingo, 6 de dezembro de 2009

Parabéns aos campeões de 2009!


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segunda-feira, 30 de novembro de 2009

Estudantes, eficiente na defesa, está na final





Diz o ditado do futebol, que um bom time começa por um bom goleiro. No caso do Estudantes, finalista da Copa Gazeta, pode-se acrescentar mais um item: a sua zaga, que garantiu a vitória por 2 x 0 sobre a Portuguesa e a passagem da equipe para a grande decisão do próximo domingo.
O time estudantino fez o gol aos 22 minutos do primeiro tempo, trocou bola a maior parte do jogo, sofreu algum perigo, mas sempre anulado pelo goleiro Frank e sua ótima zaga, e fez jus à vitória, mercê da maior categoria do seu elenco, mesmo com um cansaço natural na etapa final.
Não foi uma partida brilhante, mesmo porque os dois times se respeitaram, impondo boa marcação nos principais trunfos das equipes. Tanto que o primeiro ataque, de fato, só ocorreu aos 14 minutos, quando o lateral Valdo penetrou pela direita e chutou forte, na rede, pelo lado de fora. A Portuguesa respondeu em seguida, com Tarciso batendo fraco de fora da área para boa defesa de Frank. Aos 21, Baia, livre de marcação, escorou bola cruzada e cabeceou fraco, para outra intervenção de Frank.
Aos 22 minutos, o lance que começaria definiria a partida: o rápido Dega foi lançado na grande área, se livrou do marcador e bateu rasteiro, forte, no canto esquerdo de Agrene: Estudantes 1 x 0.
Depois do gol, a Portuguesa tomou algumas iniciativas, mas o máximo que conseguiu foram dois cartões amarelos, para PC e Vitor Hugo, do Estudantes. Aos 38, o centroavante Gil cabeceou para fora e aos 43, Sapinho recebeu ótimo lançamento, mas não pode concluir por estar impedido.

JOGO MORNO



Para a segunda etapa, a Portuguesa voltou sem Giliardo, substituído por Dinho, que parecia mais disposto. A Lusinha esboçou alguns ataques, e o principal deles aos 20 minutos. Em ótima triangulação de todo o ataque, a bola sobrou limpinha para Alex, mas o goleiro Frank salvou com os pés. Com a saída de Dega, com fortes dores no tornozelo, o Estudantes perdeu uma referência no ataque, já que Laranjinha, que entrou, não estava animado. E Gil, completamente anulado pela zaga da Portuguesa.
Aos 32 minutos, ótima oportunidade para o empate. Dinho foi lançado em profundidade, ganhou da gaza e na saída de Frank tocou por cobertura. A bola saiu rente ao poste esquerdo.
Mesmo desordenada, a Portuguesa partia pro tudo ou nada e ficava, por vezes, exposta em sua zaga. E num desses lances, Gil recebeu pela meia esquerda e ao tentar avançar sofreu falta. O bom lateral PC cobrou com perfeição, com chute potente. A bola bateu no travessão e morreu no fundo do gol de Agrene: Estudantes 2 x 0, aos 43 minutos. Estava liquidada a partida. Com o apito final de Norberto Luciano Silveira, vibração de torcedores, elenco e diretores estudantinos pela qualificação à final inédita da Copa Gazeta.
O resultado foi justo e premiou a equipe mais arrumada em campo, em que pese a fragilidade do seu ataque, mesmo apostando em Dega e Gil, jogadores que já defenderam o Independente e Internacional, respectivamente.
Trio de arbitragem perfeito, em que pese um ou outro impedimento marcados incorretamentes. Os cartões foram corretamente aplicados e as equipes tiveram bom comportamento no campo disciplinar. (Walfrido Salvi)



Ficha técnica
EC Estudantes 2 x 0 AA Portuguesa
Estudantes:
Frank; Valdo, Carlão, Valério e PC (Elton); Dú Vandão), Rafael, Digão (Marcelo) e Vitor Hugo (Catê) (Ronaldinho); Gil e Dega (Laranjinha). Técnico: Dori.
Portuguesa: Agrene; Fernandinho (Fabinho), Carlão, Lú e Zoinho; Edinho (Flávio), Cesinha, Baia (Alex) e Tarciso; Sapinho (Gilberto) e Giliardo (Dinho). Técnico: Maciel.
Local: Estádio Comendador Agostinho Prada (Pradão).
Gols: Dega e PC.
Cartões: amarelo para PC e Vitor Hugo (Estudantes) e Flávio (Portuguesa).
Árbitro: Norberto Luciano S. Silveira.
Assistentes: Alex Alexandrino e Cláudio Roberto Costa.

Paraná falha no fim e nos pênaltis Santo Antônio elimina o Santa Cruz





No clássico dos santos disputado ontem pela manhã no CT Pinóquio, o caçula Santo Antônio falou mais alto e eliminou o Santa Cruz pelas semifinais da Copa Gazeta Ouro. Após empate no tempo normal por 1 a 1, o time de Sebastião Reis venceu nas penalidades máximas por 3 a 1. Desta forma, Santo Antônio e Estudantes decidirão a chamada "Libertadores do Amador" no próximo domingo.
No jogo de ontem, o bom futebol do Santa Cruz encontrou a sorte do Santo Antônio. Dono absoluto do jogo em boa parte dos 90, o time de Roberto Martins subestimou o adversário. Desta forma, ocorreu o empate no tempo normal em um gol. Nos pênaltis o Santo Antonio foi mais competente.
O Santa Cruz poderia ter conquistado a vitória para chegar em mais uma final da Copa Gazeta. Durante os 90, o time da Vila Queiroz teve volume de jogo e poderia nos 45 minutos iniciais ter definido o placar do jogo e sua presença na final do Pradão.
Logo aos 2 minutos, o gol da equipe da Vila Queiroz. O meia Piá olhou e tocou com estilo para Isaías. O ex-centroavante da Internacional só teve o trabalho de empurrar a bola para o fundo da rede do goleiro Renatinho, 1 a 0 para o time do presidente Chicão.
O gol assustou o Santo Antônio, que passou a ser dominado pelo adversário. Piá encarregou-se de organizar e criar as principais jogadas do Santa Cruz. Desta forma, a equipe do técnico Roberto Martins passou a dominar a partida com tranquilidade. Sem o verdadeiro meia para alimentar o ataque, Léo e Wânder foram facilmente dominados pelos zagueiros do Santa Cruz.
Aos 14 minutos, novamente Piá criou outro momento de perigo. O meia ajeitou para Ricardo, que entrou pela esquerda e arrematou na rede pelo lado de fora. Mal distribuído em campo, o Santo Antônio propiciava os bons momentos do Santa Cruz. Timidamente, o Santo Antônio apareceu no ataque, isto aos 23 minutos. Tchô bateu cruzado para a linha de fundo.
A resposta da equipe de Roberto Martins veio logo em seguida com Isaías, que fuzilou a bola no travessão. Outra chance desperdiçada pelo Santa Cruz ocorreu aos 31 minutos. Piá rolou para Guilherme, que chutou rente ao poste direito do goleiro Renatinho.
Na verdade o Santa Cruz fazia por merecer o segundo gol, mas os homens de frente caprichavam demais na hora de finalizar. A equipe do técnico Reis se perdia na marcação com os passes rápidos que eram trocados pelos jogadores adversários. Aos 39 minutos, o Santa Cruz assustou-se com o atacante Wânder. O jogador aproveitou-se do vacilo da zaga adversária e obrigou o zagueiro Nelson a tocar de cabeça para a linha de fundo, originando escanteio.
Precisando dar rítmo a sua equipe, ainda no primeiro tempo, Reis promoveu a primeira alteração na sua equipe, quando tirou o apagado Danilo para a entrada de Neguitão. Com esta modificação, o lateral-direito Nicola foi adiantado para a meia-cancha. Porém, sem muitas pretensões na primeira etapa o Santo Antônio, se rendeu a superioridade do Santa Cruz.



SEGUNDO TEMPO:

Para reverter a desvantagem numérica, o Santo Antonio precisava voltar para a segunda etapa com um futebol mais objetivo e contar com a sorte para mudar a história do clássico. Já o time de Roberto Martins, vencendo pela contagem minima, era mais tranquilo em campo. Iniciou a segunda etapa com o único objetivo, administrar a vantagem. No intervalo, Reis optou pela segunda alteração. A entrada do meia-atacante Juninho no lugar de Rogerinho. A intenção do treinador do Santo Antonio foi das melhores, pois a sua equipe necessitava do meia de ligação.
Aos 10 minutos o zagueiro Anderson arriscou um belo chute, que obrigou o goleiro Paraná a fazer uma defesa importante, evitando o gol de empate. Ainda dono da partida, o Santa Cruz poderia ter ampliado o marcador. Mas algo estava reservado para o Santo Antônio. Uma falha do Santa Cruz, um lance despretencioso e a sorte. Ainda com rítmo maior de jogo, o Santa Cruz acabou desperdiçando quatro lances seguidos, que poderiam ter aumentato o marcador.
Mas dava-se a impressão de que o Santa Cruz estava subestimando o Santo Antônio, que encorajou-se aos 33 minutos, quando aproveitou-se do vacilo do sistema defensivo do Santa Cruz. Foi quando, Daves, que entrou na segunda etapa no lugar de Fabiano Negreiro, apareceu e bateu firme, mas o travessão encarregou-se de evitar o gol de empate.
Quando tudo parecia que o Santa Cruz poderia ampliar o marcador, eis que surge a sorte. Nicola entrou batendo sem nenhuma pretensão. A bola passou entre as pernas de Paraná, numa falha incrivel do goleiro do Santa Cruz. Estava estabelecido o empate por 1 a 1.
Como o empate do Santo Antônio ocorreu aos 39 minutos, o técnico Roberto Martins começou a pensar nos pênaltis. Sendo assim, imediatamente o técnico do Santa Cruz tirou o goleiro Paraná para a entrada de Gelson, cuja fama em defender pênaltis lhe deixou famoso no Amador e na Copa Gazeta. De fato estava certo em seu pensamento o treinador do Santa Cruz, pois o empate em um gol foi o placar no tempo normal.

OS PÊNALTIS:



Tailândia, Nelson, Charles, Guilherme e Thiago foram os responsáveis em cobrar os pênaltis para o Santa Cruz. Já o técnico Reis acabou optando pelos jogadores Juninho, Wânder, Daves, Anderson e Zé Carlos. Quem iniciou a cobrança foi o Santa Cruz com o atacante Tailândia que bateu por cobertura, pela linha de fundo. Na sequência, Juninho do Santo Antônio fez 1 a 0. O zagueiro Nelson e volante Charles, também não tiveram sucesso no Santa Cruz. Enquanto que Guilherme foi o único que marcou para o time de Roberto Martins. Já o Santo Antônio teve mais competência e através das finalizações positivas dos jogadores Juninho, Daves e Anderson, venceu o Santa Cruz por 3 a 1, garantindo-se na final da Copa Gazeta Ouro diante do Estudantes, domingo no Estádio Comendador Agostinho Prada. (Naldo Dias)



Ficha Técnica
Santa Cruz 1 x 1 Santo Antonio
(nos pênaltis: 3 x 1 para o Santo Antônio)
Gols -
Isaías aos 2 minutos do 1º tempo (SC) e Nicola aos 40 minutos do 2º tempo (SA)
Árbitro - Eleandro Pedro da Silveira
Auxiliares - Giovani César Canzian e Marco Antonio Bagatella
Santa Cruz - Paraná (Gelson); Juninho (Tailândia), Nelson, Adriano e Dedé (Thiago); Charles, Juari, Ricardo e Piá (Paulinho); Isaías (Indião) e Guilherme. Técnico - Roberto Martins.
Santo Antônio - Renatinho; Nicola, Anderson, Zé Carlos e Chiquinho; Danilo (Neguitão), Tchô, Fabiano Negreiro (Daves) e Rogerinho (Juninho); Léo (Curumim) e Wânder. Técnico - Sebastião Reis.
Ocorrências - cartões amarelos para Juninho, Charles e Ricardo (SC); Nicola e Rogerinho (S.A)