segunda-feira, 30 de novembro de 2009
Estudantes, eficiente na defesa, está na final
Diz o ditado do futebol, que um bom time começa por um bom goleiro. No caso do Estudantes, finalista da Copa Gazeta, pode-se acrescentar mais um item: a sua zaga, que garantiu a vitória por 2 x 0 sobre a Portuguesa e a passagem da equipe para a grande decisão do próximo domingo.
O time estudantino fez o gol aos 22 minutos do primeiro tempo, trocou bola a maior parte do jogo, sofreu algum perigo, mas sempre anulado pelo goleiro Frank e sua ótima zaga, e fez jus à vitória, mercê da maior categoria do seu elenco, mesmo com um cansaço natural na etapa final.
Não foi uma partida brilhante, mesmo porque os dois times se respeitaram, impondo boa marcação nos principais trunfos das equipes. Tanto que o primeiro ataque, de fato, só ocorreu aos 14 minutos, quando o lateral Valdo penetrou pela direita e chutou forte, na rede, pelo lado de fora. A Portuguesa respondeu em seguida, com Tarciso batendo fraco de fora da área para boa defesa de Frank. Aos 21, Baia, livre de marcação, escorou bola cruzada e cabeceou fraco, para outra intervenção de Frank.
Aos 22 minutos, o lance que começaria definiria a partida: o rápido Dega foi lançado na grande área, se livrou do marcador e bateu rasteiro, forte, no canto esquerdo de Agrene: Estudantes 1 x 0.
Depois do gol, a Portuguesa tomou algumas iniciativas, mas o máximo que conseguiu foram dois cartões amarelos, para PC e Vitor Hugo, do Estudantes. Aos 38, o centroavante Gil cabeceou para fora e aos 43, Sapinho recebeu ótimo lançamento, mas não pode concluir por estar impedido.
JOGO MORNO
Para a segunda etapa, a Portuguesa voltou sem Giliardo, substituído por Dinho, que parecia mais disposto. A Lusinha esboçou alguns ataques, e o principal deles aos 20 minutos. Em ótima triangulação de todo o ataque, a bola sobrou limpinha para Alex, mas o goleiro Frank salvou com os pés. Com a saída de Dega, com fortes dores no tornozelo, o Estudantes perdeu uma referência no ataque, já que Laranjinha, que entrou, não estava animado. E Gil, completamente anulado pela zaga da Portuguesa.
Aos 32 minutos, ótima oportunidade para o empate. Dinho foi lançado em profundidade, ganhou da gaza e na saída de Frank tocou por cobertura. A bola saiu rente ao poste esquerdo.
Mesmo desordenada, a Portuguesa partia pro tudo ou nada e ficava, por vezes, exposta em sua zaga. E num desses lances, Gil recebeu pela meia esquerda e ao tentar avançar sofreu falta. O bom lateral PC cobrou com perfeição, com chute potente. A bola bateu no travessão e morreu no fundo do gol de Agrene: Estudantes 2 x 0, aos 43 minutos. Estava liquidada a partida. Com o apito final de Norberto Luciano Silveira, vibração de torcedores, elenco e diretores estudantinos pela qualificação à final inédita da Copa Gazeta.
O resultado foi justo e premiou a equipe mais arrumada em campo, em que pese a fragilidade do seu ataque, mesmo apostando em Dega e Gil, jogadores que já defenderam o Independente e Internacional, respectivamente.
Trio de arbitragem perfeito, em que pese um ou outro impedimento marcados incorretamentes. Os cartões foram corretamente aplicados e as equipes tiveram bom comportamento no campo disciplinar. (Walfrido Salvi)
Ficha técnica
EC Estudantes 2 x 0 AA Portuguesa
Estudantes: Frank; Valdo, Carlão, Valério e PC (Elton); Dú Vandão), Rafael, Digão (Marcelo) e Vitor Hugo (Catê) (Ronaldinho); Gil e Dega (Laranjinha). Técnico: Dori.
Portuguesa: Agrene; Fernandinho (Fabinho), Carlão, Lú e Zoinho; Edinho (Flávio), Cesinha, Baia (Alex) e Tarciso; Sapinho (Gilberto) e Giliardo (Dinho). Técnico: Maciel.
Local: Estádio Comendador Agostinho Prada (Pradão).
Gols: Dega e PC.
Cartões: amarelo para PC e Vitor Hugo (Estudantes) e Flávio (Portuguesa).
Árbitro: Norberto Luciano S. Silveira.
Assistentes: Alex Alexandrino e Cláudio Roberto Costa.
Paraná falha no fim e nos pênaltis Santo Antônio elimina o Santa Cruz
No clássico dos santos disputado ontem pela manhã no CT Pinóquio, o caçula Santo Antônio falou mais alto e eliminou o Santa Cruz pelas semifinais da Copa Gazeta Ouro. Após empate no tempo normal por 1 a 1, o time de Sebastião Reis venceu nas penalidades máximas por 3 a 1. Desta forma, Santo Antônio e Estudantes decidirão a chamada "Libertadores do Amador" no próximo domingo.
No jogo de ontem, o bom futebol do Santa Cruz encontrou a sorte do Santo Antônio. Dono absoluto do jogo em boa parte dos 90, o time de Roberto Martins subestimou o adversário. Desta forma, ocorreu o empate no tempo normal em um gol. Nos pênaltis o Santo Antonio foi mais competente.
O Santa Cruz poderia ter conquistado a vitória para chegar em mais uma final da Copa Gazeta. Durante os 90, o time da Vila Queiroz teve volume de jogo e poderia nos 45 minutos iniciais ter definido o placar do jogo e sua presença na final do Pradão.
Logo aos 2 minutos, o gol da equipe da Vila Queiroz. O meia Piá olhou e tocou com estilo para Isaías. O ex-centroavante da Internacional só teve o trabalho de empurrar a bola para o fundo da rede do goleiro Renatinho, 1 a 0 para o time do presidente Chicão.
O gol assustou o Santo Antônio, que passou a ser dominado pelo adversário. Piá encarregou-se de organizar e criar as principais jogadas do Santa Cruz. Desta forma, a equipe do técnico Roberto Martins passou a dominar a partida com tranquilidade. Sem o verdadeiro meia para alimentar o ataque, Léo e Wânder foram facilmente dominados pelos zagueiros do Santa Cruz.
Aos 14 minutos, novamente Piá criou outro momento de perigo. O meia ajeitou para Ricardo, que entrou pela esquerda e arrematou na rede pelo lado de fora. Mal distribuído em campo, o Santo Antônio propiciava os bons momentos do Santa Cruz. Timidamente, o Santo Antônio apareceu no ataque, isto aos 23 minutos. Tchô bateu cruzado para a linha de fundo.
A resposta da equipe de Roberto Martins veio logo em seguida com Isaías, que fuzilou a bola no travessão. Outra chance desperdiçada pelo Santa Cruz ocorreu aos 31 minutos. Piá rolou para Guilherme, que chutou rente ao poste direito do goleiro Renatinho.
Na verdade o Santa Cruz fazia por merecer o segundo gol, mas os homens de frente caprichavam demais na hora de finalizar. A equipe do técnico Reis se perdia na marcação com os passes rápidos que eram trocados pelos jogadores adversários. Aos 39 minutos, o Santa Cruz assustou-se com o atacante Wânder. O jogador aproveitou-se do vacilo da zaga adversária e obrigou o zagueiro Nelson a tocar de cabeça para a linha de fundo, originando escanteio.
Precisando dar rítmo a sua equipe, ainda no primeiro tempo, Reis promoveu a primeira alteração na sua equipe, quando tirou o apagado Danilo para a entrada de Neguitão. Com esta modificação, o lateral-direito Nicola foi adiantado para a meia-cancha. Porém, sem muitas pretensões na primeira etapa o Santo Antônio, se rendeu a superioridade do Santa Cruz.
SEGUNDO TEMPO:
Para reverter a desvantagem numérica, o Santo Antonio precisava voltar para a segunda etapa com um futebol mais objetivo e contar com a sorte para mudar a história do clássico. Já o time de Roberto Martins, vencendo pela contagem minima, era mais tranquilo em campo. Iniciou a segunda etapa com o único objetivo, administrar a vantagem. No intervalo, Reis optou pela segunda alteração. A entrada do meia-atacante Juninho no lugar de Rogerinho. A intenção do treinador do Santo Antonio foi das melhores, pois a sua equipe necessitava do meia de ligação.
Aos 10 minutos o zagueiro Anderson arriscou um belo chute, que obrigou o goleiro Paraná a fazer uma defesa importante, evitando o gol de empate. Ainda dono da partida, o Santa Cruz poderia ter ampliado o marcador. Mas algo estava reservado para o Santo Antônio. Uma falha do Santa Cruz, um lance despretencioso e a sorte. Ainda com rítmo maior de jogo, o Santa Cruz acabou desperdiçando quatro lances seguidos, que poderiam ter aumentato o marcador.
Mas dava-se a impressão de que o Santa Cruz estava subestimando o Santo Antônio, que encorajou-se aos 33 minutos, quando aproveitou-se do vacilo do sistema defensivo do Santa Cruz. Foi quando, Daves, que entrou na segunda etapa no lugar de Fabiano Negreiro, apareceu e bateu firme, mas o travessão encarregou-se de evitar o gol de empate.
Quando tudo parecia que o Santa Cruz poderia ampliar o marcador, eis que surge a sorte. Nicola entrou batendo sem nenhuma pretensão. A bola passou entre as pernas de Paraná, numa falha incrivel do goleiro do Santa Cruz. Estava estabelecido o empate por 1 a 1.
Como o empate do Santo Antônio ocorreu aos 39 minutos, o técnico Roberto Martins começou a pensar nos pênaltis. Sendo assim, imediatamente o técnico do Santa Cruz tirou o goleiro Paraná para a entrada de Gelson, cuja fama em defender pênaltis lhe deixou famoso no Amador e na Copa Gazeta. De fato estava certo em seu pensamento o treinador do Santa Cruz, pois o empate em um gol foi o placar no tempo normal.
OS PÊNALTIS:
Tailândia, Nelson, Charles, Guilherme e Thiago foram os responsáveis em cobrar os pênaltis para o Santa Cruz. Já o técnico Reis acabou optando pelos jogadores Juninho, Wânder, Daves, Anderson e Zé Carlos. Quem iniciou a cobrança foi o Santa Cruz com o atacante Tailândia que bateu por cobertura, pela linha de fundo. Na sequência, Juninho do Santo Antônio fez 1 a 0. O zagueiro Nelson e volante Charles, também não tiveram sucesso no Santa Cruz. Enquanto que Guilherme foi o único que marcou para o time de Roberto Martins. Já o Santo Antônio teve mais competência e através das finalizações positivas dos jogadores Juninho, Daves e Anderson, venceu o Santa Cruz por 3 a 1, garantindo-se na final da Copa Gazeta Ouro diante do Estudantes, domingo no Estádio Comendador Agostinho Prada. (Naldo Dias)
Ficha Técnica
Santa Cruz 1 x 1 Santo Antonio
(nos pênaltis: 3 x 1 para o Santo Antônio)
Gols - Isaías aos 2 minutos do 1º tempo (SC) e Nicola aos 40 minutos do 2º tempo (SA)
Árbitro - Eleandro Pedro da Silveira
Auxiliares - Giovani César Canzian e Marco Antonio Bagatella
Santa Cruz - Paraná (Gelson); Juninho (Tailândia), Nelson, Adriano e Dedé (Thiago); Charles, Juari, Ricardo e Piá (Paulinho); Isaías (Indião) e Guilherme. Técnico - Roberto Martins.
Santo Antônio - Renatinho; Nicola, Anderson, Zé Carlos e Chiquinho; Danilo (Neguitão), Tchô, Fabiano Negreiro (Daves) e Rogerinho (Juninho); Léo (Curumim) e Wânder. Técnico - Sebastião Reis.
Ocorrências - cartões amarelos para Juninho, Charles e Ricardo (SC); Nicola e Rogerinho (S.A)
Metalúrgicos: goleada e classificação
A decisão da Copa Gazeta categoria Sub-11 de 2008 foi reeditada na manhã de ontem no CT do Pinóquio. AA Metalúrgicos e CME de Iracemápolis estavam novamente frente a frente porém, desta vez quem levou a melhor foi a equipe de Limeira.
Os comandados dos irmãos Lopes entraram em campo determinados. Desde os primeiros movimentos de jogo a supremacia era evidente, proporcionada por um bom toque de bola, jogadas ensaiadas e uma firme marcação. O resultado foi a abertura do placar logo aos seis minutos, com um gol olímpico. Pela direita, Giovani fez o levantamento para a área encobrindo o Léo. Era o começo da goleada. O rápido ataque do Metalúrgicos criava uma oportunidade atrás da outra, como aos 7 minutos, com Adriel invadindo a área e chutando forte, obrigando Léo a desviar para escanteio. Aos 9 minutos, também na cobrança de um tiro esquinado, Du levantou com precisão e o capitão Léo Dias ficou livre para cabecear: 2 a 0.
O CME/Iracemapolis não conseguia passar da linha que divide o gramado. Aos 12 minutos, nova tabela envolvendo Du e Igor Pian, que chutou colocado da marca do pênalti. Boa defesa do goleiro do CME. Parecia que os escanteios estariam mesmo definindo a parada. Aos 13 minutos, depois da cobrança, a bola chegou até Igor, que cruzou e encontrou Adriel que só arrematou. O Metalúrgicos ainda teria tempo de construir outra boa jogada ofensiva. Du, com habilidade, tocou para Igor invadir a área. A conclusão foi boa, mas o goleiro Léo, apesar da goleada que se construía, mais uma vez apareceu bem, desviando para a lateral.
Segundo tempo
No segundo tempo o time de Iracemápolis voltaria mais disposto, tanto é que conseguiu seu primeiro ataque na partida aos dois minutos. Vitão, que substituiria Jean no intervalo, arriscou um tiro de longa distância obrigando o goleiro Lucas a praticar uma defesa em dois tempos. Mas era pouco. Em contra-ataque envolvente o ponteiro Igor deu um corte no adversário e finalizou, conseguindo um escanteio. Depois da cobrança a bola viajou até o bico esquerdo da área. Léo Dias então serviu Emerson, que teve tempo de dominar a fazer 4 a 0.
Léo Dias aparecia de novo aos 8 minutos cobrando falta da intermediária. O chute desta vez foi alto, se perdendo. O treinador Lopes, vendo a vitória assegurada, começou a promover substituições. A partida ficou mais equilibrada porém, a força ofensiva do Metalúrgicos prevalecia.
Dois ataques de perigo para a CME aconteceram a partir dos 10 minutos. Primeiro foi a vez de Bruninho, aproveitando uma cobrança de tiro esquinado. Depois o lance envolveu Vitão, que ao lado de Caio partiram com tudo para grande área. O atacante de Iracemápolis sofreria pênalti. Com categoria o atacante Juninho mandou no canto esquerdo e fez o gol de honra de sua equipe. Aos 16 minutos, a resposta. Vitor Hugo, que substituiria Emerson, deixou sua marca. Ao receber um passe açucarado de Adriel ele penetrou na grande área e apenas tocou por baixo na saída do goleiro, comemorando com uma cambalhota mortal e muita alegria: 5 a 1.
O gol derradeiro aconteceria minutos depois, aos 18. João Vitor bateu escanteio e Léo Dias subiu para cabecear, encerrando a goleada. O Metalúrgicos enfrentará o Gran São João no próximo domingo, na grande final da Copa Gazeta 2009. (Roberto Lucato)
Ficha Técnica
Metalúrgicos 6 x 1 CME/Iracemápolis
Gols - Giovani (6’), Leo Dias (9’) e Adriel (13’), pelo Metalúrgicos, primeiro tempo; Emerson (5’), Vitor Hugo (16’) e Leo Dias (18’) pelo Metalúrgicos, segundo tempo e Juninho (14’), para a CME Iracempápolis, segundo tempo.
Árbitro - Marcelo Saltori
Auxiliares - Marco Antonio Bagatela e Gionavi Cezar Canzian
Metalúrgicos - Lucas; Gustavo (João Vitor), Leo Clombo, Felipe (Mateus) e Gabriel (Henrique); Leo Dias, Adriel, Emerson (Vitor Hugo) e Giovani; Du (Renato) e Igor Pian.
CME/Iracemápolis - Léo; Fabrício, Bruno, Renan e Marcelo (Soares); Caco, Murilo (Marco Antonio), Jean (Vitão) e Rafael; Juninho e Bruninho.
Heróico, Gran vence jogo "perdido" e decidirá título
O que parecia um jogo perdido transformou-se em vitória heróica. Após estar perdendo por 2 a 0 a menos de dois minutos do apito final, o Gran São João arrancou um empate espetacular no tempo normal diante do CT Amarildo e conquistou, nos pênaltis, o direito de disputar a final da Copa Gazeta 2009 categoria sub-11 no próximo domingo, contra o Metalúrgicos.
O jogo na manhã de ontem no estádio Comendador Agostinho Prada demorou a engrenar. O primeiro lance de perigo ocorreu apenas aos 9 minutos, quando o atacante Baracho, do CT, arrematou para fora bola alçada em cobrança de falta do zagueiro Mateus. Mais consistente, o time de Amarildo impunha domínio, e aos 13 minutos, o zagueiro Marquittos fez "fila" e passou para o ponta Léo Resende, que chutou por cima. O Gran respondeu na sequência. Após escanteio, Patrick escorou e exigiu defesa do goleiro Bruno.
O maior volume de jogo do CT começou a resultar em gols. Em mais uma de suas perigosas descidas pela direita do ataque, o meia Gui Nunes levantou e a bola sobrou para o atacante João, que desviou no canto esquerdo da meta do goleiro Gigante: 1 a 0 CT Amarildo. O time do técnico Eduardo quase empatou na sequência; Patrick dominou dentro da área, mas o chute cruzado foi à direita de Bruno. O CT Amarildo ainda teve mais uma chance no primeiro tempo. O goleiro Gigante soltou a bola cruzada por Gui Nunes, mas Léo Resende desperdiçou a chance.
ETAPA FINAL
No segundo tempo, a partida ficou equilibrada. O Gran São João teve a primeira chance em cobrança de falta do volante Bovi, mas a bola passou à direita da meta do goleiro Bruno, sem assustar. O time de Amarildo respondeu numa bola despretensiosa. A zaga do Gran "furou" e a bola sobrou limpa para Léo Resende, que, mais uma vez, desperdiçou, chutando fraco desta vez, facilitando a defesa do goleiro Gigante.
Demonstrando novamente eficiência no ataque, o CT ampliou o placar. O caminho para o gol passou novamente pelos pés do meia Gui Nunes, que fez outra bonita jogada pelo lado direito do ataque e chutou cruzado. Veloz, o atacante Baracho desviou para as redes para marcar o segundo do time de Amarildo: 2 a 0. O terceiro gol quase saiu aos 15 minutos do segundo tempo; Léo Resende ganhou disputa de bola e, da entrada da área, chutou para fora.
O jogo ganhou emoção quando restava pouco menos de dois minutos para o apito final. Após cobrança de escanteio, o meia Patrick, do Gran, desviou para o gol - a zaga do CT ainda tentou evitar, mas não conseguiu impedir que o time do técnico Eduardo diminuísse. Empolgado, o Gran se lançou ao ataque e conseguiu o que muitos não imaginavam. Nos acréscimos, lançamento na área encontrou o atacante Gabrielzinho, que, de virada, empatou o jogo que parecia "perdido".
Com a igualdade no placar, a vaga foi decidida nos pênaltis. Gabrielzinho converteu a primeira cobrança para o Gran, e Gui Nunes, do CT, igualou. O goleiro Bruno, do CT, defendeu o chute de Patrick e viu o companheiro Pedrinho colocar o time de Amarildo em vantagem. Depois, uma sequência de acertos: Mateus e Marquittos fizeram para o CT, enquanto Guti-Guti, Bovi e João Pedro converteram para o Gran. A decisão estava com Gustavinho, mas o jogador do CT chutou para fora. Com o fim da séria de 5 cobranças, teve a início a alternada. João Vitor marcou para o Gran, e jogou a pressão para Léo, do CT. O lateral do time de Amarildo chutou no travessão. Fim de jogo, muito choro por partes dos meninos do CT, e alegria para o Gran, que, com a vitória heróica, disputará o troféu no domingo. (Rafael Sereno)
FICHA TÉCNICA
CT Amarildo 2 x 2 Gran São João (nos pênaltis, 4 a 5)
Local: Estádio Comendador Agostinho Prada (Pradão)
Árbitro: Cláudio Roberto Costa
Assistentes: Alex Alexandrino e Guilherme Salvador
Gols: João (14') e Baracho (28') para o CT; Patrick (36') e Gabrielzinho (39') para o Gran, no tempo regulamentar; nos pênaltis, Gui Nunes, Pedrinho, Mateus e Marquittos para o CT; Gabrielzinho, Guti-Guti, Bovi, João Pedro e João Vitor para o Gran.
CT Amarildo: Bruno; Léo Dias, Mateus, Gustavinho e Marquittos; Gabriel Oliveira, Sofiatti (Gabriel Cabral), Gui Nunes e Léo Resende (Luciano); João (Mateus) e Baracho (Pedrinho). Técnico: Daniel.
Gran São João: Gigante (Laza); Bruninho, Luquinha, João Bonora e Guti-Guti; Bovi, João Pedro, Mateus (João Vitor) e Patrick; Gabrielzinho e Leandrinho. Técnico: Eduardo.
SEL/Cordeirópolis elimina o Independente
Determinação e garra. Esses foram os segredos do SEL/Cordeirópolis que conseguiu eliminar o favorito Independente, nas semifinais da Copa Gazeta Dente-de-Leite, categoria Sub-13, sábado pela manhã no Sindicato do Papeleiro. Foi como o Uruguai vencer o Brasil na Copa de 50, no Maracanã, tamanho favoritismo do time limeirense.
No primeiro minuto de jogo, o meia galista Ramon cobrou um escanteio fechado da direita e acertou o travessão. Era o cartão de visita de um time que aparentava que venceria facilmente. Na primeira vez que chegou, o SEL abriu o placar, para espanto de todos. Cruzamento da esquerda de Caio e gol de cabeça do baixinho Marco Antônio, 1 a 0. (foto)
A partir daí o que se viu foi um duelo particular entre o meia Pulga e o goleiro Rafael (foto). Aos 11 minutos, falta da meia-esquerda e Rafael foi buscar no ângulo. Dois minutos depois, Pulga marcou o gol na cobrança de falta, mas o meia não viu o braço do árbitro Saulo Epifânio dos Santos levantado, sinalizando dois lances. Houve muita reclamação, inclusive de alguns pais exaltados, que ficaram xingando o tempo todo o trio de arbitragem.
Só dava Independente e no cruzamento do bom lateral Lucas da direita, Ramon emendou de primeira, mas Rafael, bem posicionado, fez a defesa. Aos 19, Pulga recebeu na meia-esquerda e aproveitou o gramado molhado para tentar o gol. A bola quicou na frente de Rafael, que conseguiu se esticar todo para evitar o empate. Uma defesa portentosa.
O SEL era valente na defesa e seus zagueiros - famosos torres gêmeas - estavam perfeitos nos desarmes. Na base do contra-ataque, por pouco o time comandado por Valdir Pessoa não ampliou. Chute por cobertura de Marco Antônio que quase surpreendeu o goleiro Flávio.
Em mais uma bola parada, Pulga arrisca e lá está Rafael para fazer outra espetacular defesa. O goleiro do SEL foi a muralha da rodada, o herói do time cordeiropolense. E olha que no último minuto do primeiro tempo, por pouco o SEL não ampliou da mesma forma do gol de abertura. Cruzamento da esquerda de Henrique e Marco Antônio escorou sozinho, à esquerda do gol de Flávio.
Segundo tempo
O segundo tempo foi de pressão absoluta do Independente, que não acreditava no placar adverso. O técnico Jabuti sacou o volante Simonsen para a entrada do atacante Gabriel. Se bem que as melhores chances foram do SEL. Aos 6 minutos, o bom meia Renato, autor do gol da classificação do SEL na primeira fase, conseguiu deixar dois zagueiros para trás e bateu com curva da entrada da área. A bola acertou a trave esquerda de Flávio, caprichosamente não entrando. Um minuto depois, o grandalhão Rafael Henrique cobrou uma falta do meio da rua e a bola explodiu no travessão do Independente. Em um desentendimento na grande área, o zagueiro galista Daniel e o ala Vítor, do SEL, foram expulsos, porém trocados como permite a regra.
No contra-ataque do SEL, assistência perfeita de Rafael Henrique para Renato, que acaba derrubado pelo goleiro Flávio. O volante Rafael Henrique pediu para cobrar, mas chutou mal, à direita do gol, desperdiçando a chance de liquidar a partida. O Galo teve mais alguns minutos para levar a decisão da vaga para os pênaltis, mas não conseguiu o gol, ficando de fora da grande final.
Com o apito final do árbitro, enquanto alguns pais exaltados invadiram o gramado para tirar satisfação com o trio de arbitragem, os garotos do SEL rezavam no gramado, não acreditando na classificação inesperada. (Edmar Ferreira)
Ficha Técnica
Independente 0 x 1 SEL/Cordeirópolis
Gol - Marco Antônio aos 3 minutos do 1º tempo (SEL)
Local - Sindicato do Papeleiro
Árbitro - Saulo Epifânio dos Santos
Auxiliares - Augusto César Maia Gomes e Fernando de Oliveira Leão
Independente - Flávio; Lucas, Gustavo Francisco, Daniel (Gustavo) e Jonathan; Simonsen (Gabriel), Ederson, Diego Pulga e Ramon (Finazzi); Chocolate e Vítor Araújo. Técnico - Jabuti.
SEL/Cordeirópolis - Rafael; Everton (Vítor) (Samuel), Wigor, Ariel e Bruno Henrique; Rafael Henrique, Henrique Tavares, Luquinha e Renato (Danilo); Caio e Marco Antônio. Técnico - Valmir Pessoa.
Metalúrgicos bate a Inter e decide o Sub-13
No jogo de fundo no Sindicato do Papeleiro, sábado pela manhã, o Metalúrgicos se garantiu na final da Copa Gazeta, categoria Sub-13, ao vencer a Associação Atlética Internacional por 2 a 0. Dentro das quatro linhas o futebol não foi dos melhores, mas a sorte sorriu para o time do técnico Lopes, que teve paciência para garantir nos minutos finais da partida a vitória por 2 a 0. O rsultado leva o Metalúrgicos à decisão diante do Sel/Cordeirópolis.
O jogo
Esperava-se uma melhor desenvoltura das equipes do Metalúrgicos e Internacional no bom gramado do Sindicato do Papeleiro. A chuva, que caiu momentos antes da partida não afugentou o bom público que compareceu para prestigiar a partida. A impressão era de que a partida seria disputada acirradamente. Enganou-se quem pensou nesta possibilidade pois dentro de campo o futebol das equipes não foi o esperado. Acostumado com as dificuldades da competição, o técnico Lopes pediu tranquilidade para sua equipe, principalmente nos minutos iniciais do jogo. Já a equipe do técnico Gilcimar, precavida, deixou de lado o poder ofensivo e na marcação procurava evitar as jogadas de ataque do Metalúrgicos.
Esperava-se uma melhor desenvoltura das equipes do Metalúrgicos e Internacional no bom gramado do Sindicato do Papeleiro. A chuva, que caiu momentos antes da partida não afugentou o bom público que compareceu para prestigiar a partida. A impressão era de que a partida seria disputada acirradamente. Enganou-se quem pensou nesta possibilidade pois dentro de campo o futebol das equipes não foi o esperado. Acostumado com as dificuldades da competição, o técnico Lopes pediu tranquilidade para sua equipe, principalmente nos minutos iniciais do jogo. Já a equipe do técnico Gilcimar, precavida, deixou de lado o poder ofensivo e na marcação procurava evitar as jogadas de ataque do Metalúrgicos.
Desta forma a partida tornou-se monótoma. Mas foi o time vermelho e branco do Metalúrgicos que timidamente chegou pela primeira vez a criar algo de perigo. O zagueiro Cauê aproveitou-se da sobra e entrou batendo. O chute sai cruzado, para fora. O volume de jogo parecia maior para o Metalúrgicos, mas a equipe não era objetiva na hora da conclusão. Sendo assim, o placar em branco na primeira etapa refletiu no fraco futebol apresentado pelas equipes.
Segundo Tempo
Para melhorar a performance da sua equipe, no intervalo do jogo o técnico Lopes promoveu duas alterações no Metalúrgicos. Gabriel e Julio nos lugares de Fadel e Gustavo. Detalhe, as alterações motivaram o Metalúrgicos, que aos 5 minutos da segunda etapa chegou com perigo à meta de Renato. Novamente a equipe do técnico Lopes voltou a incomodar, Gabriel entrou e bateu assustando o time leonino. A resposta da Inter veio em seguida, Gilcimar Junior pela direita bateu cruzado, o único momento de lucidez da Inter até então.
Mas os momentos finais do jogo tornaram-se importantes para o Metalúrgicos. Na verdade a vitória da equipe de Lopes foi construída nos detalhes. Aproximando-se da reta final do jogo, o Metalúrgicos partiu para o ataque. Aos 23 minutos, bola levantada do setor esquerdo, Gabriel de cabeça deixou a sua marca, 1 a 0. O gol foi fatal para as pretensões da equipe do técnico Gilcimar que cadenciava a partida antes de sofrer o primeiro gol, para levá-la aos pênaltis, conforme determina o regulamento da categoria sub-13.
Mas a sorte estava para o Metalúrgicos, que decretou a vitória no último minuto. Outro cruzamento, desta vez do setor direito, a bola encontrou o avante Murilo que de cabeça consolidou a vitória da sua equipe, 2 a 0. Desta forma o Metalúrgicos carimbou o passaporte para a final da competição diante do Sel-Cordeirópolis. (Naldo Dias)
Ficha técnica
Metalúrgicos 2 x 0 Internacional
Metalúrgicos 2 x 0 Internacional
Gols: Gabriel e Murilo.
Local: Sindicato do Papeleiro.
Metalúrgicos: Jheymes, Antonio Carlos, Lucas, Cauê e Fadel (Gabriel); Biro, Anderson, Rodrigo e Murilo; Igor (Guilherme) e Gustavo (Julio). Técnico: Lopes.
Internacional: Renato, Everton, Rafael, Luis Otávio e Mateus; Igor, Pim, Rafael e Guilherme; Gilcimar Junior e Bruno. Técnico: Gilcimar.
Árbitro: Augusto César Maia Gomes
Auxiliares: Saulo Epifânio dos Santos e Fernando de Oliveira Leão.
segunda-feira, 23 de novembro de 2009
Santa Rosa se despede com vitória na Copa Gazeta
Foi no sacrifício, mas o Santo Antônio carimbou o seu passaporte rumo a próxima fase da Copa Gazeta Ouro (22/11/2009). Sem jogadores suplentes, o Santa Rosa mostrou garra e venceu a partida pela contagem mínima. A equipe do técnico Sebastião Reis perdeu a chance de empatar a partida aos 36 minutos do segundo tempo. Na cobrança do pênalti de Zé Carlos, o goleiro Nando garantiu o resultado para a equipe do Jaguari, 1 a 0.
Na briga dos santos, melhor para o time azul e branco do bairro Jaguari. Dez minutos antes de a bola rolar, o Santa Rosa tinha apenas dez jogadores para iniciar o jogo. Assim que iniciou o clássico, o meia Ôla chegou para completar a equipe do presidente Luiz Maria. Com apenas 11 jogadores e com o banco de reservas vazio, a equipe do técnico Baiano iniciou o jogo precavida, para evitar as ações do Santo Antônio.
O time do técnico Sebastião Reis, com 4 pontos, entrou em campo mostrando uma certa tranquilidade, mas dentro das quatro linhas esta tranquilidade foi ofuscada pelo fraco futebol apresentado pelos seus jogadores, principalmente nos 20 minutos iniciais.
Foi o Santa Rosa que chegou em duas oportunidades, mas sem tirar a tranquilidade do goleiro Renato. Quem primeiro chegou com real perigo foi o Santo Antônio aos 10 minutos. O atacante Léo arrematou obrigando Nando a tocar a bola para escanteio. Aos 18 minutos foi a vez do Santa Rosa. Os zagueiros vacilaram na marcação, Will aproveitou-se e tocou para fora.
Jogo equilibrado e sem nenhuma emoção. A partir deste lance, a equipe do Jaguari encorajou-se. Percebendo da vulnerabilidade do adversário, o time do técnico Baiano partiu em busca do gol. E só não ocorreu porque o travessão na cobrança de falta do volante Bismarck evitou o gol de abertura do Santa Rosa.
O time de Reis era displicente em campo, no que tirava proveito os jogadores do Santa Rosa, que passaram a dominar a partida. Em boa parte do primeiro tempo, o Santa Rosa foi melhor. Já o Santo Antônio teve um momento de lucidez aos 40 minutos, quando Zé Carlos de falta obrigou o goleiro Nando a prática uma defesa importante.
SEGUNDO TEMPO:
O placar em branco era favorável ao Santo Antonio. Mas para garantir o resultado positivo a equipe do técnico Reis precisava voltar com uma dinâmica diferente para a segunda etapa. Pensando nesta possibilidade no intervalo, Sebastião Reis tirou o meia Wânder para a entrada do marcador Freicom. A intenção de Reis era fortalecer a marcação e liberar um dos meias, Fabiano Negreiro ou Zé Carlos para encostar nos atacantes Léo e Curumim.
Na prática a susbtituição não surtiu efeito. Sem chances de classificação, o Santa Rosa impôs a determinação para surpreender o adversário. E foi com determinação que o time do Jaguari chegou ao gol de abertura. O insistente Will acreditou na jogada e colocou a bola na cabeça de Ôla para balançar a rede do goleiro Renato, 1 a 0 para o Santa Rosa.
Na verdade o gol encorajou o Santa Rosa. Mas Reis passou a se preocupar com a situação de classificação de sua equipe. Displicente em campo o Santo Antônio era dominado pelo Santa Rosa, que chegou com perigo aos 27 minutos. Will sempre ele, entrou em velocidade, obrigando o goleiro Renato a evitar o segundo gol da equipe azul e branco do bairro Jaguari.
Algo tinha que ser feito para melhorar a qualidade de jogo do abatido Santo Antônio. Zé Carlos arriscou e de bola parada bateu para a linha de fundo. Pouco para uma equipe que iniciou a Copa Gazeta credenciada a chegar a final da competição. Chance para empatar a partida não faltou. Tanto que aos 32 minutos a melhor oportunidade para o Santo Antônio igualar o marcador. Freicom entrou na área pela direita e o jogador sofreu a falta do lateral Danilo. Pênalti claro assinalado pelo bom árbitro Jairo Lopes. Zé Carlos encarregou-se da cobrança, mas Nando com estilo evitou o gol de empate do adversário. Zé Carlos não desistiu e no final do clássico arriscou-se no arremate, bola na trave. Nada poderia ser feito para evitar a derrota, mesmo com o insucesso na partida de ontem. O Santo Antonio se garantiu na próxima fase da Copa Gazeta Ouro. (Naldo Dias)
Ficha Técnica
Santo Antonio 0 x 1 Santa Rosa
Gol - Ôla aos 3 minutos do segundo tempo (SR).
Local - CT Pinóquio
Árbitro - Jairo Lopes
Auxiliares - Luís Alexandre Nilsen e Murilo Barbosa
Santo Antônio - Renatinho; Tchô, Anderson, Zé Carlos e Danilo; Vampeta (Daves), Pardal, Fabiano Negreiro (Rogerinho) e Wander (Freicom); Léo e Curumim (Igor). Técnico - Sebastião Reis.
Santa Rosa - Nando; Vavá, Clebão, Alex e Danilo; Alemão, Bismarck, Lucas e Ôla; Tolly e Will. Técnico - Baiano.
Ocorrências - cartões amarelos para Danilo, Daves, Pardal e Curumim (SA), Danilo, Alemão e Lucas(SR).
Estudantes consegue a vitória da superação
Forte candidato ao título da Copa Gazeta Ouro, o Estudantes entrou em campo, na praça de esportes do Sindicado do Papeleiro para enfrentar o Brasil, uma grata surpresa na competição (22/11/2009). Com apenas 11 jogadores, sem banco de reservas, o time do bairro do Tatu dava sinais que seria presa fácil para o bicho-papão do jardim Morro Azul, que entrou com três atacantes: Dega, Gil e Fio. Desde os primeiros minutos, no entanto, o que se viu foi uma partida fraca tecnicamente, mas com muita aplicação dos jogadores do Brasil.
O Estudantes tinha mais posse de bola, mas sucumbia à marcação adversária, especialmente nas jogadas pelo meio. Os levantamentos para a área eram quase todos interceptados pela dupla Felipe e Ronaldo e, quando a boa era espirrada, gerava contra-ataques perigosos. Fio foi o primeiro a arriscar de longa distância, mas a bola passou pelo travessão. Isso aconteceu aos sete minutos e a resposta do Brasil chegou da seqüência: Felipe experimentou uma cobrança de falta assinalada a poucos metros da meia lua. O chute forte foi desviado para escanteio.
O tempo passava a partida se desenvolvia em ritmo forte, com muita pegada e muitas faltas. Aos 17 minutos Fio novamente tentou a conclusão, mas seus pés ainda não estavam calibrados. O artilheiro mandou para fora uma boa trama ofensiva. O Brasil não se incomodava em tocar a bola e jogar bonito, partindo com muita objetividade nos contra-ataques. Ednaldo, o motorzinho da equipe, era o mais lúcido na distribuição das jogadas. Aos poucos aparecia o futebol do atacante Leiva, que participou de uma boa trama de ataque ao lado de Sidnei e Joadson.
Aos 23 minutos, depois de uma jogada envolvente, a bola sobrou para Joadson arriscar, parando sua conclusão nas mãos de Jonathan. O Estudantes passou a valorizar a posse de bola e o Brasil era mais agressivo no ataque. Aos 40 uma chance incrível foi desperdiçada. Sidnei fugiu da marcação e serviu Leiva na marca do pênalti: pronto para escolher o canto e chutar, ele escolheu o canto esquerdo de Jonathan que fez um verdadeiro milagre e defendeu. Água mola em pedra dura, aos 44 minutos acontece a abertura do placar. Depois de deixar para trás dois adversários, Leiva invadiu a área e recuou para Sidnei; bem colocado, ele empurrou a bola com um tapa para fazer Brasil 1 a 0.
O Estudantes voltou para a segunda etapa na base do tudo ou nada. Embora apresentasse lentidão na construção de suas jogadas, continuava a oferecer o contra-ataque ao adversário. Aos seis minutos, quase o lateral Albert teve chance de ampliar, depois de aplicar um drible da vaca e concluir com força, pela linha de fundo. A resposta do rubro-negro aconteceria aos oito minutos. Depois de uma boa trama entre Cate e Dega, o atacante conclui sem direção. Porém, aos nove minutos, foi a vez do Brasil ampliar. Sidnei arrancou para o ataque e tabelou na entrada da área. Ao receber na frente, teve tranqüilidade para tirar a bola de Jonathan e ampliar para 2 a 0. A torcida do Estudantes não acreditava no que via, e então seus jogadores apresentaram mais aplicação. Aos 10 minutos Dega chutou de fora da área, obrigando Ismael a defender em dois tempos. Aos 15, porém, começaria a virada. Dega recebeu cruzamento e ajeitou de cabeça para a entrada de Cate, que desviou para o fundo do gol.
O Estudantes cresceu e melhorava sua distribuição ofensiva. Dega, mais uma vez, teve chance de empatar, mas foi fominha e chutou torto, tendo Gil ao seu lado passar. Aos 24 minutos, novamente Dega invadiu a área como quis, pelo lado esquerdo, e chutou em cima do goleiro. A pressão continuava, até que aos 27 minutos o atacante Arivaldo recebeu uma bola de costas para o gol. Quando virava sofreu falta e consequentemente pênalti. Gil, com uma tranqüilidade impressionante, cobrou no canto direito de Ismael, empatando a partida.
O cansaço começou a abater o Brasil que, sem peças de reposição, estava fazendo de tudo para levar o empate até o fim. Aos 45 minutos, acontece a virada. Gil roubou a bola na intermediária em lance que a torcida do Brasil pediu falta. Ele não quis saber e enfiou para Arivaldo penetrar com tranqüilidade e colocar números finais no jogo: 3 a 2. Uma virada histórica, classificando o Estaudantes para as semifinais da Copa Gazeta Ouro. (Roberto Lucato)
FICHA TÉCNICA
BRASIL FC 2 X 3 EC ESTUDANTES
BRASIL: Ismael; Paulo, Felipe, Ronaldo e Albert; Claudney, Ednaldo, Marcelo e Joadson; Leiva (Claudinei) e Sidnei.
ESTUDANTES: Jonathan; Marcelo (Beto), Rafael, Rodrigo (Cate) e PC (Elton); Edson (Sergio), Dega (Edson), Valério e Carlos; Gil e Arivaldo.
Gols: Brasil: Sidnei, aos 44 do primeiro tempo e 9 do segundo; Estudantes: Cate aos 15, Gil aos 29 e Arivaldo aos 45, todos no segundo tempo.
Arbitragem: Welton Orlando Wohtmath, auxiliado por Flávio Alexandre Silveira e
José Marcio Mariano
Portuguesa ganha e está nas semifinais
Nova Itália e Portuguesa se enfrentaram no Cecap, com pensamentos diferentes (22/11/2009). O Nova Itália queria uma despedida honrosa e a Portuguesa estava empolgada para tentar a classificação. E dessa maneira, o jogo foi muito truncado, com forte marcação e poucos lances que arrancassem suspiros do torcedor, de novo em bom número na Praça Eduardo Basso (Cecap).
A Portuguesa começou mais animada e logo no primeiro minuto uma bola cruzada por Sapinho “passeou” à frente do goleiro Leleu. O jogo era de muita cautela e poucos lances objetivos. Aos 14 minutos, Fernandinho cruzou e Sapatinho tentou de bicicleta. Pela direita a Portuguesa se arrumava, mas sem levar perigo para o goleiro Leleu. Só aos 25 o Nova Itália resolveu aparecer, quando Dil, por duas vezes armou velozes contra-ataques pela esquerda. E aos 32, um chute de Neguinho passou perto do ângulo de Agrene. Mas o mesmo Neguinho acabaria com as esperanças do Nova Itália, ao ser expulso aos 38 minutos, depois de chutar para longe, em lance anulado pelo árbitro.
E aos 44, Fernandinho fez, de falta, o primeiro da Portuguesa. O goleiro Leleu se posicionou mal, e o bom lateral cobrou com perfeição. Bola no canto baixo esquerdo: Portuguesa 1 x 0.
SEGUNDO TEMPO
Para a etapa final a postura das equipes não mudou, apesar da melhora na troca de passes da Portuguesa. O Nova Itália, com um a menos, se defendia de qualquer maneira, mas pouco incomodava o goleiro Agrene, um mero espectador na etapa final.
Em menos de cinco minutos a Portuguesa poderia ter ampliado, em cabeçada de Dinho, que Fabinho pegou e logo em seguida em cruzamento que a zaga do Nova Itália aliviou. Aos sete, falta para o Nova Itália, sem maiores consequências.
E aos 13 minutos, o carimbo no passaporte da Portuguesa para as semifinais. A jogada foi toda pelo lado direito do ataque, com conclusão forte de Alex. O goleiro Fabiano deu rebote e Dinho, de cabeça, concluiu para as redes: Portuguesa 2 x 0. Logo após, Alex perderia chance incrível: sozinho, à frente de Fabiano, chutou para fora.
A partir dos 30 minutos, com o empate entre Santa Cruz e Jd. do Lago, a preocupação maior ficou com a Portuguesa, que não poderia tomar gol. E com vários experientes em sua equipe, passou a cadenciar o ritmo, mantendo a vantagem até o final. Vitória justa para a equipe que procurou o ataque e méritos para o Nova Itália, adversário valente e que abrilhantou o espetáculo. E antes do apito final, Dinho desperdiçou o que poderia ser o terceiro gol, chutando na trave de Fabiano. (Walfrido Salvi)
FICHA TÉCNICA
EC Nova Itália 0 x 2 AA Portuguesa
NOVA ITÁLIA: Leleu (Fabiano); Tatu, Thomaz, Baiano e Diego (Branco) (Misael); Buiu, Robinho (Rafinha), Neguinho e Gilmarzinho; Dil e Fabinho. Técnico: Daniel Castelon.
PORTUGUESA: Agrene; Fernandinho, Luís Henrique, Carlão e Zoinho; Edinho, Cesinha, Baia e Alex (Gilberto); Giliardi e Sapinho (Dinho). Técnico: Maciel.
Gols: Fernandinho e Dinho.
Local: Praça de Esportes Eduardo Basso.
Árbitro: Demetrius Pinto Candançan.
Assistentes: Fernando Batista e Alberto Polifo.
Cartões: amarelo para Fernandinho (P) e Neguinho, Baiano, Gilmarzinho, Thomaz e Tatu (NI); vermelho para Neguinho (NI).
Santa Cruz sofre para eliminar o Jardim do Lago e agora enfrentará o Santo Antônio na semifinal
Santa Cruz e Jardim do Lago fizeram um dos jogos mais emocionantes da Copa Gazeta Ouro deste ano (22/11/2009). O empate por 2 a 2, no Sesi, pode ser visto ao vivo pela TV Jornal. Bom para o telespectador, que foi premiado com o espetáculo. Com o resultado, o time da Vila Queiroz, comandado pelo técnico Roberto Silas Martins, segue na competição em busca de seu oitavo título, enquanto o valente Jardim do Lago fica fora por um ponto apenas.
Santa Cruz e Jardim do Lago chegaram empatados em número de pontos para a última rodada da fase de classificação do Grupo A da Copa Gazeta Ouro. Acontece que o saldo de gols do Santa era melhor, o que lhe deu a chance de jogar pelo empate. Restava ao Jardim do Lago vencer ou torcer para que o desclassificado Nova Itália, que vinha de duas derrotas consecutivas, conseguisse parar a Portuguesa. A Lusa por sua vez, precisava vencer o Nova Itália por dois gols de diferença, sem precisar depender do resultado do Sesi. E foi exatamente o que aconteceu: 2 a 0, na medida.
O clima era tenso nos vestiários do Jardim do Lago antes da partida. Alguns titulares chegaram atrasado e começaram no banco, como por exemplo o meia Xandy, principal jogador da equipe. Até o uniforme da equipe chegou em cima da hora, trazido pelo presidente Murilo.
Talvez esse nervosismo tenha influenciado diretamente no início da partida, pois logo aos 8 minutos, Juninho tabelou pela direita e bateu cruzado para a defesa parcial da Rafinha. O rebote ficou com Guilherme, que encheu o pé para abrir o placar, Santa Cruz 1 a 0. O segundo gol só não saiu por acaso. Aos 12 minutos, Ricardo cobrou uma falta da direita e o centroavante Faísca, ex-Independente, subiu sozinho, escorando por cima do gol. Nem ele acreditou no gol perdido.
A primeira chance do Jardim do Lago foi criada apenas aos 19 minutos, quando Marlon tabelou com Matheus Garcia pela esquerda e bateu cruzado para fora. O domínio era total do Santa Cruz, que tinha personalidade nos toques de bola e envolvia facilmente o adversário com tabelas pelo meio. Com o placar ao seu favor, o meia Piá começou a brincar, irritando seus marcadores e dando seu tradicional show a parte. Aos 23, Pel recebeu no comando de ataque, se livrou do marcador e bateu rasteiro, à direita do gol.
O segundo gol do Santa Cruz aconteceu aos 26 minutos. Escanteio cobrado por Guilherme da direita e gol de cabeça de Pel, livre na segunda trave, 2 a 0. Irritado, Rena imediatamente sacou o volante Caxias para a entrada do atacante Everton, abrindo de vez a sua equipe, já que o resultado não interessava. Dos 27 aos 47 minutos do 1º tempo não aconteceu absolutamente nada e o jogo sofreu uma queda sensível de produção.
2º Tempo
Já o segundo tempo foi eletrizante, um espetáculo mesmo. No intervalo, Everton discutiu rispidamente com o árbitro Alex Sander da Rosa Lefeu. Inteligente, Rena tirou o atacante que poderia ser expulso, colocando o rápido Jader no ataque. Não demorou muito e Xandy entrou na vaga de Luciano. As alterações incendiaram o Jardim do Lago, que cresceu assustadoramente na partida. Foi então que começou aparecer o futebol de Matheus Garcia, o "Riquelme de Limeira".
Logo no primeiro minuto da etapa complementar, Fabinho, outro ex-jogador do Independente, quase desconta através de um gol olímpico. Mas é bom frisar que o Santa Cruz era sempre um time perigoso em suas investidas. Aos 12, falta cobrada por Ricardo da meia-esquerda e defesa difícil de Rafinha em seu canto direito. Aos 18, Pel recebeu na entrada da área pelo lado direito e bateu cruzado. Piá se esticou todo para tentar o gol na segunda trave, mas a bola cruzou toda extensão da área.
Quando foi anunciado que a Portuguesa vencia o Nova Itália por 2 a 0, o Jardim do Lago partiu como um rolo compressor para cima do "papa-títulos". Aos 19 minutos, Jader aproveitou sua velocidade para sair na cara de Gelson. No momento da finalização, o menino prodígio, campeão da Terceirona com o São Lourenço, acabou travado pela defesa. Aos 21, Fabinho cobrou uma falta da esquerda, levantando a bola para a área. Pel e Dê se confundiram e a bola sobrou livre para Douglas, que cara-a-cara com Gelson perdeu um gol inacreditável, mandando por cima do gol.
O Lago era todo ataque e sentiu que poderia empatar, graças ao volume de jogo apresentado. Aos 22, Matheus Garcia carregou pela direita e viu Gelson adiantado. O meia tocou com categoria por cobertura, mas a bola caprichosamente não entrou. Seria o gol da rodada. O primeiro gol era uma questão de tempo e aos 23, na jogada ensaiada de falta, Xandy rolou para o chute de Cebola, que passou à direita de Gelson.
O técnico Roberto Silas Martins sentiu que seu time sofreu uma queda de produção e tratou de fechar a defesa, colocando Torres e Carlinhos nos lugares de Pel e Faísca. Isso atraiu ainda mais o Jardim do Lago para seu campo de ataque.
O Santa Cruz esperava o momento certo para liquidar o jogo. Aos 26, Juninho puxou um contra-ataque pela direita e cruzou na cabeça de Indião. O artilheiro da Terceirona cabeceou no chão e Rafinha fez um milagre. O próprio Indião pegou o rebote e acertou um petardo na trave de Rafinha, na melhor chance do time da Vila Queiroz no segundo tempo. No banco de reservas, Rena dizia ao repórter César Roberto: "Perdido por 2, perdido por 1.000".
Aos 32 minutos, finalmente a casa do Santa Cruz caiu. Passe milimétrico de Xandy e gol de Matheus Garcia, que recebeu na meia-lua da grande área e com extrema categoria, encobriu o goleiro Gelson, golaço, 2 a 1.
A partir daí o que se viu foi um time ligado a mil na tomada contra uma defesa amendrontada. Luxa não parava de coçar a cabeça na lateral do gramado. Aos 39, por pouco o Santa Cruz não freou a reação do adversário. Torres escapou pela direita e bateu cruzado. Indião, livre na segunda trave, chegou um segundo atrasado no carrinho. Aos 41, falta na meia-direita para o Jardim do Lago e bomba de Eric Nogueira, que tinha acabado de entrar na partida. A bola ainda desviou na barreira antes de entrar, 2 a 2 e fogo no jogo.
Foram 7 minutos de pressão total do Jardim do Lago, que aparentava estar exausto em campo. Através de duas bolas paradas, dois levantamentos foram feitos para a área, mas em ambos a defesa do vermelho e branco afastou. Fim de jogo e classificação dramática do Santa Cruz. Para o Lago restou a hombridade de deixar a competição de cabeça erguida e com 5 pontos somados. "Se tem mais 5 minutos venceríamos a partida", comentou Jader, destaque do segundo tempo.
No sorteio
Como Santa Cruz e Portuguesa terminaram a primeira fase com campanhas idênticas, a organização da Copa Gazeta Ouro realizou um sorteio no período da tarde. Deu Santa Cruz, que por ficar em primeiro lugar do grupo, pegará o Santo Antônio nas semifinais, revivendo o duelo do Campeonato Amador. Na outra semifinal, a Portuguesa terá pela frente o Estudantes. Os locais já foram definidos. O jogo entre Estudantes e Portuguesa será disputado no Estádio Comendador Agostinho Prada, com transmissão ao vivo da Tv Jornal. Já o duelo entre Santa Cruz e Santo Antônio será no CT Pinóquio, com transmissão da Rádio Educadora 1020 AM. (Edmar Ferreira)
Ficha Técnica
Santa Cruz 2 x 2 Jardim do Lago
Gols - Guilherme aos 8 e Pel aos 26 minutos do 1º tempo (SC); Matheus Garcia aos 32 e Eric Nogueira aos 41 minutos do 2º tempo (JL)
Local - Sesi
Árbitro - Alex Sander da Rosa Lefeu
Santa Cruz - Gelson; Juninho, Nelson (Dê), Adriano e Ricardo; Joari, Charles, Pel (Torres) e Piá (Indião); Faísca (Carlinhos) e Guilherme (Paulinho). Técnico - Roberto Martins.
Jardim do Lago - Rafinha; Baca (Eric Nogueira), Douglas, Felipe e Marlon (Murilo); Carlão, Caxias (Everton) (Jader), Gabriel e Fabinho (Cebola); Luciano (Xandy) e Matheus Garcia. Técnico - Rena.
Ocorrências - cartões amarelos para Ricardo (SC), Caxias, Rafinha e Douglas (JL).
CT Amarildo goleia Inter e avança às semifinais
O CT Amarildo goleou a Internacional por 4 a 0 na manhã de ontem (22/11/2009), no campo do Sesi, e garantiu classificação para a segunda fase da Copa Gazeta 2009 categoria sub-11. Na semifinal, o adversário do time do ex-jogador, que ficou em 2º lugar no grupo B, será o Gran São João, primeiro colocado do grupo A.
Apesar da superioridade no número de gols, o CT Amarildo não encontrou facilidade para vencer a partida, mas foi mais eficiente nos ataques. Foram da Inter os primeiros lances de perigo do jogo, com duas bolas alçadas na área que ficaram repicando até a zaga afastar, aos 2 e 5 minutos de jogo, respectivamente. O time de azul respondeu com o meia Gui, que aos 6 minutos apareceu com boas chances de marcar, sendo impedido pelo goleiro André.
Léo Resende, ponta do CT, arriscou de fora da área, mas o goleiro da Inter mostrou-se firme. O time alvinegro deu o troco com o atacante Leonardo, que invadiu a área, mas foi interceptado a tempo pela defesa adversária. Aos poucos, a equipe de Amarildo se ajustou na troca de passes e os gols apareceram. O primeiro veio aos 10 minutos, com Léo Resende, que completou a bela jogada do meia Gui com um tiro certeiro no alto do canto direito da meta de André.
O gol animou o time de azul. Um minuto depois, Gui, que começara a se destacar na partida, escapou livre pelo miolo da zaga internacionalina e chutou firme na saída do goleiro alvinegro para ampliar o placar a favor da equipe de Amarildo. A Inter, porém, não desanimou e, ao contrário do que se esperava, partiu para o ataque na tentativa de buscar o que parecia impossível.
Aos 12 minutos, o meia Luis Fernando cobrou falta da intermediária. O chute forte, entretanto, passou à direita da meta do goleiro Bruno, do CT Amarildo. A última tentativa da alvinegra deu certo, mas foi invalidada. O meia Silas recebeu a bola em posição adiantada, mandou para o fundo das redes e saiu em comemoração. A arbitragem, porém, viu impedimento e anulou o que seria o primeiro gol da Inter, o que esquentaria a partida para a segunda etapa.
APÓS O INTERVALO
Ao longo do segundo tempo, o técnico internacionalino, Gilcimar, fez alterações com o intuito de melhorar a eficiência do ataque, dando oportunidade para Jean, Wesley Grego, Douglas e João Júnior. A partida voltou a ficar equilibrada, e perdeu um pouco em emoção devido ao congestionamento no meio do campo, área por onde as duas equipes tentavam as principais jogadas.
Brilhou, porém, a estrela do veloz atacante Baracho. Após lançamento até a área, o garoto foi mais rápido que o goleiro André e desviou na saída do adversário. A bola foi calmamente até o fundo das redes da equipe alvinegra. O CT continuou a imprimir ritmo mais forte, e quase ampliou em cobrança de falta de Léo Resende - a bola passou com perigo por cima da meta de André.
A definição veio em nova jogada de Baracho. Após tabela, o atacante avançou para dentro da área até ser derrubada pela zaga da Inter. Gui cobrou com perfeição para marcar seu segundo gol na partida e encerrar a contagem a favor do time de Amarildo. (Rafael Sereno)
FICHA TÉCNICA
CT Amarildo 4 x 0 Internacional
Local: Sesi
Árbitro: Marcelo Ferreira da Silva
Assistentes: Caio Mesquita de Almeida e Alex Sander Lefer
CT Amarildo: Bruno; Léo Dias, Mateus, Gustavinho e Marquinho; Gabriel Oliveira, Sofiatti (Gabriel Cabral), Gui e Léo Resende; João e Baracho. Técnico: Daniel.
Internacional: André; Gustavo, Vinicius (Jean), Alexandre (Wesley Grego) e Vitor (Douglas); Luís Fernando, Gustavo Cassim, Silas e Gabriel (João Júnior); Luis Mota e Leonardo. Técnico: Gilcimar.
Metalúrgicos goleia Papeleiro: 8 a 1
GR Papeleiro e AA Metalúrgicos abriram a manhã esportiva na praça de esportes do Sindicado do Papelão, ontem pela manhã (22/11/2009). Desde as primeiras movimentações o time dos irmãos Lopes era mais consistente, passando a impressão que abertura do placar aconteceria depressa. A primeira chance de gol surgiu aos 6 minutos, depois que Léo recebeu cruzamento e chutou de primeira, acertando o poste esquerdo do goleiro Diego. O placar seria mexido no minuto seguinte. Emerson, recolhendo a bola na meia cancha, desferiu um chute despretensioso para a área. O goleiro do Papeleiro tentou rebater com o pé direito e furou, apenas observando na seqüência a bola ganhar suas redes. No oitavo minuto do primeiro tempo o Metalúrgicos amplia. Ataque pelo setor direito. Na avançada atacante Igor ele chutou cruzado, pelo alto, fazendo 2 a 0. O Papeleiro sentiu o baque e mal conseguia passar pela linha que divide o gramado.
O Metalúrgicos continuava irresistível, com Giovane articulando a maior parte das jogadas. Aos 10 minutos, depois de um cruzamento para a área, novamente Emerson estava lá. Depois de um bate e rebate, bem colocado, da marca do pênalti, ele chutou forte no meio do gol para fazer 3 a 0. Outro lance de perigo aconteceria aos 13 minutos, depois que Giovane desviou a bola de cabeça para o alto. Quase Diego foi encoberto. Aos 16 minutos, a última chance da primeira etapa. Tabela entre Emerson e Giovane, depois do arremate do primeiro, defesa em dois tempos do goleiro do Papeleiro.
No segundo tempo a situação se manteria e logo no primeiro minuto o Metalúrgicos ampliaria para 4 a 0. Giovane chutou na grande área, a bola desviou no sistema defensivo e encontrou os pés de Eduardo, que empurrou para o gol vazio. O Papeleiro esboçou uma reação no minuto seguinte. Em contra-ataque, Adalberto foi lançado com precisão. Ao dividir com o goleiro ele levou vantagem e, acreditando no lance, continuou a jogada até empurrar a bola para as redes, diminuindo o marcador. Nem isso abateu o Metalúrgicos, que conseguiria seu quinto gol aos quatro minutos. Depois da cobrança de um escanteio a bola sobrou para Giovane acertar um lindo desvio, inapelável para o goleiro do Papeleiro. O sexto gol sairia aos seis minutos da etapa final. O atacante Eduardo recebeu falta próxima da área e Giovane preparou-se para cobrar. Com perfeição, ele colocou a bola no ângulo direito do goleiro Diego. A partida seguiu concentrada na intermediária de ataque do Metalúrgicos e as vezes aconteciam tiros de longa distância. Aos nove minutos foi a vez de Emerson experimentar obrigando Diego a espalmar para escanteio. Na seqüência ele conseguir fazer seu terceiro gol no jogo e sétimo de sua equipe. Depois de boa jogada de Eduardo ele serviu Emerson pelo setor esquerdo que não teve dó e chutou forte, rasteiro, para ampliar. O gol derradeiro seria marcado aos 11 minutos, uma pintura. O lateral Adriel desferiu um pombo sem asas de fora da área, a bola entrou no canto alto de Diego. Fim de jogo e mais uma vitória merecida do Metalúrgicos, avançando para as semifinais da Copa Gazeta Categoria Sub 11. (Roberto Lucato)
FICHA TÉCNICA
AA METALÚRGICOS 8 X 1 GR PAPELEIRO
METALÚRGICOS: Lucas; Igor (Renato), Gabriel (Felipe), Leonardo e Adriel; Gustavo, Léo, Emerson e Giovane (João Vitor); Eduardo e Vitor (Henrique)
PAPELEIRO: Diego; Murilo, Renan (Gabriel), Rômulo e Leonardo V; Leonardo (Fernando), Vitor, Adalberto e Douglas; Mateus e Pablo (Maurício).
Gols: Emerson (7 e 10), Igor (8) do primeiro tempo, Metalúrgico; Eduardo (1), Giovane (4 e 5); Emerson (10) e Adriel (10) para o Metalúrgicos e Adalberto, aos 2, para o Papeleiro, segundo tempo.
Arbitragem: José Marcio Mariano, auxiliado por Flávio Alexandre Silveira e Patrick Fabiano Nunes.
CME empata e garante vaga entre os 4 melhores do Sub-11
O CME Iracemápolis conquistou na manhã de ontem (22/11/2009) uma vaga na semifinal da Copa Gazeta categoria sub-11, depois de empatar como o Independente por 1 a 1. A partida foi realizada na Praça de Esportes Eduardo Basso, na Cecap e recebeu um ótimo público.
O CME Iracemápolis começou com muita vontade e o atacante Juninho aproveitou falha da defesa adversária, dominou, invadiu a área e chutou. A bola passou raspando a trave. Logo em seguida, os avantes do CME desperdiçaram boa chance de abrir o placar, após bobeira do goleiro João Vitor no primeiro lance. Mas depois ele se recuperou e segurou com firmeza.
O atacante Juninho do CME recebeu na frente, acelerou a jogada e chutou, mas João Vitor defendeu com o pé. O Independente tentava contra-atacar e o meia Vinícius Germano recebeu um passe pelo meio, driblou seu marcador e arrematou forte, mas a bola saiu por cima. Depois de um início ruim o Independente equilibrou o jogo, marcando forte no meio campo, diminuindo os espaços do CME.
E apostando nessas escapadas dos atacantes foi que o Galo da Vila abriu o placar. Vinícius Rodrigues recebeu um bom passe de Biro na área e tocou na saída do goleiro Léo, que não teve como defender.
Só que o CME não desistia e depois de dois empates nos primeiros jogos da competição, buscava a vaga para a semifinal. Aos 18 minutos Bruninho recebeu na esquerda, deu um belo drible no goleiro e empurrou para o fundo do gol, deixando o marcador em igualdade antes do intervalo.
2º TEMPO
Na segunda etapa os treinadores fizeram várias alterações, tentando melhorar o rendimento de suas equipes. Mas o equilíbrio foi mantido, apesar do CME continuar com mais volume de jogo. Aos 8 minutos Caio foi travado no momento em que preparava o arremate ao gol do Independente.
Como o empate dava a classificação para o CME, o time reforçou a marcação e o Independente passou a ter dificuldade até de passar para o campo do adversário.
A melhor chance de vencer a partida por parte da equipe de Iracemápolis ocorreu aos 16 minutos. Caio invadiu a área e chutou forte. A bola bateu no travessão e no rebote a defesa afastou o perigo.
O Galo da Vila ainda tentou a vitória, que lhe garantiria a passagem para a semifinal. Vinícius Rodrigues fez boa jogada pela esquerda aos 18 minutos, mas chutou fraco, para fácil defesa do goleiro Léo.
Com o resultado o CME de Iracemápolis terminou em segundo lugar em seu grupo e vai enfrentar o Metalúrgicos na semifinal. (José Antonio Encinas)
Ficha Técnica
CME/Iracemápolis 1 x 1 Independente
Gols - Vinícius aos 14 minutos do 1º tempo (IN) e Bruninho aos 18 minutos do 1º tempo (CME)
Local - Praça do Cecap
Árbitro - Alberto Poleto
Auxiliares - Armando Batista e Lucas Bovi Batistela
CME/Iracemápolis - Léo; Fabrício, Pastel (Bruno), Renan e Soares; Murilo (Caio), Côco, Jean (Vítor Ramos) e Rafael; Juninho (Daniel) (Felipe) e Bruninho. Técnico - Padovan
Independente - João Vítor (Guilherme); Gabriel Alves (Leonardo Guarda), Marcelo, Gabriel Coutinho e Mineiro (Igor); Emolle, Guilherme (João Vítor), Vinícius Germano e Biro (Gabriel); Danilo e Vinícius Rodrigues. Técnico - Jabuti.
Gran São João faz 2 a 1 no Santos e está na semifinal da categoria
Com uma vitória e um empate nos dois primeiros jogos, o Gran São João precisava apenas de mais um empate para chegar às semifinais da Copa Gazeta Ouro, categoria Sub 11. O Santos, por sua vez, que vinha em segundo, com dois empates, se classificaria se vencesse sem depender de qualquer outro resultado. A equipe comandada por Luís Eduardo, entretanto, fez valer o seu melhor retrospecto e num jogo sem muitos lances capitais, acabou vencendo por 2 a 1 e está nas semifinais do torneio. (22/11/2009)
Com toque de bola mais apurado, o Gran não sofria nenhum assédio maior do time do Santos, que procurava o ataque e tinha suas principais jogadas pela direita, com Tiaguinho, camisa 7. Também pelo Gran outro camisa 7 se destacava: Gabriel, em cobranças de falta e escanteio, sempre pela esquerda. O time, entretanto, não conseguia finalizar corretamente.
De tanto insistir, o Gran São João chega ao gol de Rafa e, aos 12 minutos, da primeira etapa faz 1 a 0. Gabriel cobra falta, pela direita e o camisa 9, Patrick, marca, na falha da defesa do Santos. Apesar do gol, a equipe do técnico Luís Carlos Borges não se intimida e vai ao ataque. Em falta cobrada por Tiaguinho, pela direita, no interior da área o lance santista é impugnado pelo árbitro, que marca falta do ataque. E nos últimos segundo de jogo da primeira etapa o Santos se lança ao ataque, mas não consegue marcar. Fim da primeira etapa.
JOGO EQUILIBRADO
Apesar da vitória parcial do Gran, o Santos volta para o segundo tempo mais ligado e, mais uma vez, leva perigo pelo lado direito do campo, sempre com Tiaguinho, que sofre seguidas faltas. E numa dessas cobranças, o lateral Luís, camisa 2, cruza na área, Nadotti falha, mas se recupera em seguida, mandando a boa para escanteio. Na cobrança, novamente com Luís, a defesa do Gran desfaz o perigo.
O jogo fica equilibrado no meio de campo sem chances claras de ataque e de arremates a gol para as duas equipes. Com mais consistência no ataque, a equipe santista consegue chegar e, aos 8 minutos leva perigo. O lateral Luís ganha a jogada, cruza para trás, que o meia Ricardo, camisa 8, consegue chutar forte, rasteiro, e a bola passa com perigo, rente ao poste esquerdo do goleiro Nadotti.
De tanto insistir, o time de Luís Carlos Borges consegue o empate. Ao 15 minutos da etapa complementar, camisa 9, Thiago Farias, entra driblando pelo meio da área e chuta forte. A bola passa por baixo do goleiro do Gran, que desvia parcialmente e, na sobra, o camisa 16, Léo, que acabara de entrar no ataque santista, consegue tocar para o fundo das redes.
Dois minutos mais tarde, porém, o Gran fica novamente à frente do placar, definindo o resultado da partida e sua classificação, em primeiro lugar no Grupo A. Em cobrança de escanteio, pela direita, Patrick cruza na área e Gabriel, de cabeça e sem chances para Rafa, faz o segundo gol.
O árbitro assinala dois minutos de acréscimo, porém o placara não muda. Agora, o Gran São João enfrenta o CT Amarildo, segundo colocado do Grupo B, nas semifinais da Copa Gazeta Ouro, Categoria Sub 11. O jogo acontece no próximo domingo, dia 29. (Antonio Cláudio Bontorim)
FICHA TÉCNICA
Santos 1 x 2 Gran São João
Santos – Rafa, Luís, Renan, Samuel, Felipe e Iury; Tiaguinho, Ricardo, Thiago Farias e Pedro (Daniel) e Erick (Léo). Técnico - Luís Carlos Borges.
Gran São João – Nadotti, Bruninho, Lucas, Bonora, João Vitor e Vinicius (Guilherme); Gabriel, João Pedro, Patrick, Leandro e Gustavo. Técnico - Luís Eduardo.
Gols - Patrick, aos 12 minutos do primeiro tempo; Léo aos 15 e Gabriel aos 17 minutos, do segundo tempo.
Cartões amarelos - Vinicius e Gabriel, do Gran São João.
Árbitro - Daniel Serrano.
Auxiliares - Murilo Barbosa e Luiz Alexandre Nilsen.
Local – CT Pinóquio
SEL/Cordeirópolis surpreende Papeleiro e elimina o adversário em seus domínios
No campo do Sindicato do Papeleiro, o time da casa enfrentou na partida de fundo o SEL/Cordeirópolis (21/11/2009). O Papeleiro entrou na rodada com 4 pontos ganhos e tinha a vantagem do empate. Restava a equipe visitante a vitória para garantir-se na próxima fase da Copa Gazeta, categoria Sub-13. Nos vinte e cinco minutos iniciais prevaleceu o receio entre as equipes, pois dentro de campo, Papeleiro e SEL tiveram pouca inspiração durante o jogo.
O primeiro tempo não agradou os torcedores que compareceram nas dependências do Sindicato do Papeleiro. O medo de atuar ofensivamente atrapalhou a desenvoltura das equipes. Desta forma, o primeiro tempo foi de um só tom, a baixa qualidade do futebol.
Nas três oportunidades criadas na etapa inicial, uma foi concluída em gol. Aos 10 minutos, uma bola enfiada para o atacante Renan, da equipe do Papeleiro, poderia ter ocorrido o gol de abertura. Mas afobou-se e sozinho na cara do gol, o atacante tocou sobre a meta do goleiro Rafael. Lance que poderia ter mudado a história do jogo.
E foi de uma forma surpreendente que o SEL, do técnico Valmir Pessoa, abriu o marcador aos 12 minutos. No lance a bola chegou a bater na trave, na sobra estava o atacante Renato para colocar o time de Cordeirópolis na frente do marcador, 1 a 0.
A chance do Papeleiro empatar ocorreu aos 16 minutos, no arremate do meia Renan César. A trave encarregou-se de evitar o gol de empate do time anfitrião. O resultado tiraria o dono da casa da próxima fase da competição.
Para dar força a sua equipe, o técnico Léo alterou o Papeleiro em duas posições no intervalo. Sairam o lateral-direito Murilo e o atacante Renan. Em seus lugares entraram Jones e Igor. Na prática o Papeleiro teria que mostrar mais qualidade, pois somente desta forma poderia chegar ao empate. Vencendo por 1 a 0, a ordem para o time de Cordeirópolis era para valorizar o tempo da bola, pois no confronto direto, como determina o regulamento do Sub-13, a vitória levaria o SEL para a próxima fase da Copa.
Sem muita objetividade, o Papeleiro deu o ar da graça aos 18 minutos, quando o atacante André cobrou falta do setor esquerdo, mas sem perigo. O SEL teve oportunidade de ampliar o placar na reta final da partida. Falta cobrada pelo meia Lucas e o goleiro André desviou a bola para a linha de fundo. Nos minutos finais o desespero tomou conta do time da casa. Restou a equipe do técnico Valmir Pessoa tocar a bola até o apito final do árbitro Carlos Pantocho. Bastou encerrar a partida para o time de Cordeirópolis, comemorar o feito. No próximo sábado, o SEL enfrentará o Independente pelas semifinais. (Naldo Dias)
Ficha Técnica
Papeleiro 0 x 1 SEL/Cordeirópolis
Gol - Renato aos 12 minutos do primeiro tempo (SEL).
Local - Sindicato do Papeleiro.
Árbitro - Carlos Pantocho.
Auxiliares - Carlos Alberto Alves e Guilherme Salvador.
Papeleiro - André, Murilo (Jones), Wiliam, Luan e Bruno; Caique, Júlio César, Renan César e Michael; André e Renan (Igor). Técnico - Léo.
Sel-Cordeirópolis - Rafael, Toto, Igor, Ariel e Bruno; Vitor, Henrique, Lucas e Caio(Danilo); Renato e Marco Antonio. Técnico - Valmir Pessoa.
Internacional vence o Tié Sports e agora fará clássico contra o Metalúrgicos
Estão definidas as semifinais da Copa Gazeta Dente-de-Leite. O Independente, primeiro colocado do Grupo A, enfrentará o SEL/Cordeirópolis, segundo colocado do Grupo B. Já a Internacional, primeira colocada do Grupo B, fará o clássico da categoria Sub-13 contra o Metalúrgicos, segundo colocado do Grupo A. As semifinais acontecerão no próximo sábado.
Muitos gols na última rodada da fase de classificação da Copa Gazeta Dente-de-Leite (21/11/2009). A Internacional entrou em campo precisando apenas de um empate contra o Tié Sports, no Limeira FC, para chegar as semifinais. Por outro lado, o time comandado pelo técnico Tié precisava vencer por três gols de diferença para não depender do outro jogo do grupo, entre Papeleiro e SEL/Cordeirópolis.
Por ter a obrigação de vencer e bem, o Tié Sports tomou a iniciativa da partida. Aos 4 minutos, Bruno aproveitou um rebote e da entrada da área chutou por cima do gol. Aos 8, a falta cobrada por Matheus também foi por cima. Aos 9 minutos, falta cobrada por Matheus da esquerda e três jogadores do Tié apareceram livre para marcar. A bola foi tocada de cabeça por Geberson e passou raspando a trave de Renato. Aos 12, Matheus lançou Danilo e o goleiro Renato saiu atabalhoado do gol. Por pouco a bola não entrou.
O técnico Tié estava angustiado em seu banco de reservas, pois a bola de sua equipe insistia em não entrar. Aos 13, escanteio cobrado da esquerda e Geberson cabeceou sozinho da marca do pênalti. O goleiro fez golpe de vista e a bola caprichosamente passou à esquerda do seu gol.
Cansado de tanto perder gols, o Tié Sports foi castigado em um contra-ataque aos 17 minutos. Gilcimar Júnior lançou Bruno na entrada da área e o tiro cruzado de perna esquerda foi morrer no fundo da rede, 1 a 0. Dois minutos depois, Felipe Dias cruzou do mesmo lugar para o cabeceio certeiro de Guilherme, 2 a 0.
2º tempo
Com o placar praticamente definido, a Internacional passou a valorizar a posse de bola, sem pressa para atacar. Aos 2 minutos, Bruno serviu Gilcimar Júnior na entrada da área pela direita. O atacante ganhou na corrida do seu marcador e na cara do gol, bateu cruzado para fora.
O Tié Sports partiu para o tudo ou nada e conseguiu uma penalidade máxima aos 5 minutos. Guilherme derrubou Matheus com um carrinho na área. O mesmo Matheus cobrou para fora, chutando à direita do gol. Não era mesmo dia do Tié Sports. O desperdício desanimou seus companheiros de equipe, que se entregaram em campo. Mesmo assim, outras duas chances foram criadas. Uma com Bruno na cobrança de falta e outra com Danilo Paraná, que recebeu no ataque, caminhou e soltou uma bomba por cima do gol.
A Internacional poderia até ter goleado nos minutos finais, já que Gilcimar Júnior perdeu duas ótimas oportunidades. Aos 11, ele girou na marca do pênalti e bateu à direita de Vítor, com extremo perigo. Já no fim, Gilcimar Júnior jogou entre as pernas do marcador, cortou mais um na grande área, porém finalizou em cima do goleiro, perdendo a chance de marcar o gol da rodada. Fim de jogo e festa do "Leãozinho", que chega credenciado para a segunda fase. (Edmar Ferreira)
Ficha Técnica
Internacional 2 x 0 Tié Sports
Gols - Bruno aos 17 e Guilherme aos 19 minutos do 1º tempo (IN)
Local - Limeira FC
Árbitro - José Roberto Ribeiro
Auxiliares - Michel Luciano de Lima e Fernando Anastácio dos Reis
Internacional - Renato; Everton, Rafinha, Luís Otávio e Matheus; Felipe Dias (Guilherme Henrique), Rafael Pim, Guilherme e Guilherme (Brian); Gilcimar Júnior e Bruno. Técnico - Gilcimar.
Tié Sports - Rafael (Vítor), Daniel, Gustavo, Vítor Hugo e Rafael; Ronaldo, Bruno (Leonardo), Geberson e Matheus (Giovane); Baratinha e Danilo Paraná. Técnico - Tié.
Ocorrências - cartões amarelos para Bruno e Leonardo (Tié) e Brian (IN).
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